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Anne Heche tem cinzas depositadas em 'cemitério dos famosos' no Dia das Mães, diz jornal; entenda

Atriz morreu no dia 12 de agosto de 2022, aos 53 anos; cerimônia de sepultamento aconteceu neste fim de semana

Atriz Anne Heche teve morte cerebral uma semana após acidente grave de carro - Reprodução / Instagram

A atriz Anne Heche, morta em 12 de agosto de 2022, teve as cinzas depositadas no chamado "cemitério dos famosos" no último domingo (14). De acordo com o TMZ, a cerimônia de sepultamento da americana aconteceu no Hollywood Forever Cemetery, no dia em que se comemora o Dia das Mães. O cemitério é famoso por ter várias celebridades enterradas no local. A também diretora, que faleceu em um acidente de carro, deixou dois filho, um de 21 anos e outro de 14.

A atriz sofreu morte cerebral constatada aos 53 anos, e teve os aparelhos que lhe dão suporte desligados. Anne sofreu um acidente de carro em Los Angeles, na Califórnia. Ela ficou conhecida por atuar em séries como "Men in Trees", "Hung", "Save Me", "Aftermath" e "The Brave", além da série da HBO "The Idol", que faz sua estreia no Festival de Cannes.

Nos cinemas, participou de longas como "Volcano", "Jogando com Prazer" e "Seis Dias, Sete Noites", além de outros sete lançados postumamente - “What remains”, "Supercell", "You're Killing Me" e "Wildfire" - e "Chasing Nightmares", ainda em fase de pós-produção.

Fora os trabalhos profissionais, a vida de Anne Heche foi conturbada. Quando adolescente, a caçula de cinco filhos sofreu abuso sexual do pai, Donald. Aos 13 anos, o pai morreu, vítima de Aids. "Nós fingíamos que éramos uma família feliz", disse Heche em 1998. "Foi só quando fomos expulsos de nossa última casa que de repente percebemos que mentiram para nós." Três meses após a morte do pai, um dos irmãos da artista morreu, também, em um acidente de carro. Em 2006, ela perdeu outra irmã, vítima de um câncer no cérebro.

Aos 17, decidiu sair de casa para ir atrás do sonho de ser atriz. Em entrevista, Anne disse que na época precisou de terapia para lidar com "muita morte, muitos abusos e falta de moradia" — foram pelo menos 11 endereços durante a infância. "Passei oito anos tentando ficar em paz com quem eu era e o que havia acontecido comigo quando criança." Ela cortou os laços com a mãe, Nancy e em seu livro de memórias, "Call me Crazy" ("Me chame de louca", em tradução livre), lançado em 2001, narrou com detalhes o que viveu na infância.