DIREITOS

Dia de Enfrentamento à LGBTfobia é vivenciado no Recife e RMR; confira

Na Defensoria Pública de Pernambuco, haverá um cadastro para retificação de nome e gênero nos documentos das pessoas trans

No Recife, essa data será celebrada a partir das 15h, na frente do Palácio Joaquim Nabuco, na Rua da Aurora - Divulgação

O Dia Internacional de Enfrentamento à LGBTfobia será vivenciado nesta quarta-feira (17) em diferentes pontos de Pernambuco. A data é celebrada mundialmente como uma luta da população LGBT e também comemorada pela retirada da homessexualidade como uma patologia na listagem da Organização Mundial da Saúde (OMS), que aconteceu em 17 de maio de 1990.


No Recife, essa data será celebrada a partir das 15h, na frente do Palácio Joaquim Nabuco, na Rua da Aurora, no bairro de Santo Amaro. Nessa ação, o Fórum LGBT de Pernambuco defende a garantia da justiça e proteção a todos.


Também na capital pernambucana, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco (SJDH-PE) promoverá uma campanha de conscientização do tema no Centro Estadual de Combate à Homofobia, trazendo informações que irão empoderar a população LGBTQIA+ no combate à discriminação, bem como promover a inclusão e o respeito à diversidade sexual e de gênero.

Dados recentes revelam que 50% da demanda do espaço é relacionada a pessoas transexuais e travestis. Uma das principais necessidades identificadas é a retificação de nome e gênero em documentos. Entre 2018 e 2022, foram registrados mais de 200 pedidos de retificação de nome por parte dessa população. Por isso, no lançamento da campanha, vai ser realizado um cadastro para retificação de nome e gênero nos documentos das pessoas trans. O evento ocorrerá na Defensoria Pública de Pernambuco, na Avenida Conde da Boa Vista, das 9h às 16h.

No município do Jaboatão dos Guararapes, a celebração será coordenada pela ONG Arco. Uma faixa com a frase "Ninguém merece morrer só porque é diferente de você, vidas LGBTQIAP+ importam" será exibida no cruzamento da Avenida Barão de Lucena com a Rua Duque de Caxias.

“Desejamos segurança e dignidade para todas as pessoas LGBTQIAP+. O preconceito, a violência e a discriminação são problemas de toda sociedade e visibilizar essas questões ajuda a ampliar o debate e combater esses males. Queremos ser noticiados em lugares de vida, de conquista e de transformação social, deixando o noticiário policial-obituário no passado. Esse ato é uma declaração pública de que estamos vivos e propositivos, na luta incessante pelos direitos”, disse o presidente da ONG Arco, Carlos Santos.