Prisão

Membros da gangue são presos por assassinato de policiais em El Salvador

Acusados podem responder por crime de "homicídio qualificado" com pena de 30 a 50 anos de prisão

Bukele ordenou um cerco com 5.000 soldados e 500 presos na cidade de Nueva Concepción. - Reprodução/Twitter

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, informou na sexta-feira (26) que três membros de gangues acusados de suposta participação no assassinato de um policial em 16 de maio foram presos após um cerco militar.

"Prometemos que eles pagariam caro pelo assassinato de nosso herói (policial). Destruímos sua camarilha (célula), prendemos seus companheiros, prendemos seu líder e hoje prendemos os 3 assassinos", escreveu o presidente no Twitter.

Os agora detidos "nunca mais causarão terror" no país, acrescentou.

Após o assassinato em 16 de maio do agente Maximino Vásquez, Bukele ordenou um cerco com 5.000 soldados e 500 presos na cidade de Nueva Concepción, com cerca de 30.000 habitantes, no departamento de Chalatenango, cerca de 80 milhas ao norte de San Salvador.

Os detidos são José Armando Ochoa Gutiérrez, conhecido como Sapo verde, Francis Antonio Gómez Calderón, conhecido como Monkey ou mocaco, e Salvador Enrique Portillo Landaverde, conhecido como C4, detido em território guatemalteco.

A Polícia da Guatemala informou no Twitter que Portillo Landaverde, de 27 anos, integrante da Mara Salvatrucha (MS-13), foi detido no bairro de Las Flores, no município de Assunção Mita, no departamento de Jutiapa, fronteira com El Salvador.

O procurador salvadorenho, Rodolfo Delgado, em entrevista coletiva informou que conseguiu "estabelecer" que Portillo Lanvaderde "foi quem atirou os tiros que causaram a morte" do policial.

Nas próximas horas, segundo Delgado, vão apresentar a um tribunal uma "exigência" contra os detidos que incluirão o crime de "homicídio qualificado" e pedirão uma pena de 30 a 50 anos de prisão.