Fundo de R$ 150 milhões vai investir em startups lideradas por mulheres.; veja requisitos
Inscrições abrem nesta sexta-feira, dia 1º de junho, e vão até o dia 30
As mulheres são maioria na população brasileira, mas ainda têm baixa participação no mercado de startups e scale-ups no país: elas são fundadoras de apenas 4,7% dessas empresas, segundo estudo do Distrito. Mirando um ambiente mais inclusivo para o fomento de negócios, o Hub de Inovação Vibra co.lab - que faz parte do fundo da Vibra Ventures, com R$ 150 milhões em recursos - lança, nesta quinta-feira (1º), o primeiro edital voltado para o investimento em startups lideradas por mulheres.
As inscrições começam nesta sexta-feira, dia 1º de junho, e se encerram no dia 30. Podem se inscrever startups de todo o país. Os interessados poderão se cadastrar no site do Hub de Inovação da Vibra. (Veja abaixo os requisitos necessários)
A iniciativa foi apresentada durante o Web Summit, maior evento de tecnologia do mundo que teve sua primeira edição no Rio este mês, e agora é formalmente exposta ao público. Segundo a Vibra, as startups inscritas serão avaliadas pela distribuidora com foco em um alinhamento com a estratégia da companhia.
"As empresas selecionadas terão a chance de conversar diretamente com os executivos líderes da área de inovação, bem como com o Fundo de Investimento da Vibra. Esse diálogo proporcionará uma visão mais ampla do mercado, abrindo portas para feedbacks construtivos e a possibilidade de firmar parcerias, provas de conceito e estabelecer alianças estratégicas", informou a empresa.
Veja requisitos:
Ter liderança feminina
Estar em operação/atuar em áreas como transição energética, mobilidade, logística, conveniência, varejo, fintech, indústria 4.0 e meios de pagamentos.
O prazo de investimento será de cinco anos, com mais cinco para desinvestimento
Os aportes serão realizados em negócios em estágio inicial (Mix Seed) e mais estruturados (Series A), objetivando um portfólio de oito a 12 empresas, além de participação em cotas de outros fundos setoriais, incluindo internacionais para acesso a mercados como do Vale do Silício e Israel.