"Célula terrorista"

Arábia Saudita executa três pessoas acusadas de terrorismo

Desde o início do ano, 52 pessoas foram executadas neste reino

Príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman - AFP / HO / SPA

A Arábia Saudita executou, neste domingo (11), três cidadãos condenados pelo assassinato de um agente de segurança e acusados, também, de criarem uma "célula terrorista", anunciaram as autoridades locais.

Desde o início do ano, 52 pessoas foram executadas neste reino. Deste total, 20 foram condenadas por acusações de "terrorismo", segundo contagem da AFP.

Os três executados foram condenados por terem assassinado um agente de segurança na capital do reino, Riade, e por terem queimado seu corpo, ateando fogo em seu carro, informou o Ministério do Interior, em um comunicado.

Também foram declarados culpados de terem criado uma "célula terrorista", de "financiamento do terrorismo" e de "posse de armas, munições e material utilizado na fabricação de explosivos".

A sentença foi aplicada hoje em Riade, anunciou o ministério, sem especificar o método utilizado.

Em 2022, a Arábia Saudita executou 147 pessoas, 81 delas em um único dia, o que gerou indignação em nível internacional.