Líder da Coreia do Norte provoca EUA e garante "total apoio" a Putin, no dia nacional da Rússia
Governo americano acusou a Coreia do Norte de fornecer foguetes e mísseis ao grupo paramilitar russo Wagner
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, ofereceu "total apoio e solidariedade" de seu país a Moscou, em uma mensagem ao presidente russo, Vladimir Putin, nesta segunda-feira (12), informou a mídia estatal.
Kim liderou a mensagem de felicitações por ocasião do dia nacional da Rússia, um dos poucos países que mantém relações amistosas com Pyongyang.
A mensagem, relatada pela agência oficial de notícias norte-coreana KCNA, não cita diretamente a invasão da Ucrânia ou a participação da Rússia no conflito, mas elogia "a correta liderança e orientação (de Putin) para conter as crescentes ameaças de forças hostis".
Ele acrescentou que o povo norte-coreano estende seu "total apoio e solidariedade ao povo russo em sua luta para implementar a causa sagrada de preservar os direitos, desenvolvimento e interesses soberanos de seu país contra as práticas arbitrárias dos imperialistas".
A Coreia do Norte chamou o conflito de "guerra por procuração" dos Estados Unidos, para destruir a Rússia, e condenou a ajuda ocidental a Kiev.
Os Estados Unidos acusaram a Coreia do Norte, em janeiro, de fornecer foguetes e mísseis ao grupo paramilitar russo Wagner, algo que Pyongyang nega.
Em março, Washington afirmou ter provas de que Moscou foi a Pyongyang para obter armas para sua ofensiva na Ucrânia, em troca de alimentos para o empobrecido país asiático.
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Como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, a Rússia controlou o aumento da pressão sobre a Coreia do Norte, que está sujeita a várias sanções do Ocidente e da ONU por causa de suas armas nucleares e programas de mísseis.