Guerra

Rússia diz ter frustrado ataques ucranianos onde Kiev anunciou avanços

Ministério russo da Defesa assegurou que suas forças impediram três ataques ucranianos perto de Velyka Novosilka

Presidente russo Vladimir Putin - Gavriil Grigorov/Sputnik/AFP

O Exército russo afirmou nesta segunda-feira (12) que frustrou ataques no sudeste da Ucrânia, onde Kiev reivindicou a captura de várias localidades nos últimos dois dias.

O Ministério russo da Defesa assegurou que suas forças impediram três ataques ucranianos perto de Velyka Novosilka, uma localidade situada na região de Donetsk, onde Kiev reivindicou avanços.

"As ações decisivas das unidades de defesa — fogo de artilharia e sistemas pesados de lança-chamas do agrupamento Vostok — repeliram três ataques inimigos", afirmou, em um comunicado.

O ministério informou ainda que as tropas russas frustraram ataques ucranianos a oeste de Velyka Novosilka, perto do povoado de Levadne, e na região vizinha de Zaporizhzhia (sul).

Nos últimos dias, a Ucrânia assegurou ter avançado na zona ao redor de Velyka Novosilka, controlada pela Rússia, e reivindicou a captura de três localidades.

Após meses de expectativa, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, confirmou no sábado que uma contraofensiva contra as forças russas havia começado.

No domingo, Kiev afirmou ter reconquistado Neskuchne, Blahodatne e Makarivka, três localidades situadas após Velyka Novosilka.

Nesta segunda-feira, o Ministério ucraniano da Defesa afirmou que suas tropas haviam retomado outra vila na mesma área.

As forças ucranianas também anunciaram ter capturado Novodarivka, um povoado situado na região de Zaporizhzhia (sul), perto de Levadne, no início do mês.

As afirmações de Moscou e Kiev não puderam ser verificadas de forma independente, mas alguns analistas afirmaram que é provável que a Ucrânia tenha avançado perto de Velyka Novosilka.

"As forças ucranianas fizeram avanços verificados visualmente no oeste da região de Donetsk e no oeste da região de Zaporizhzhia, o que fontes russas confirmaram, mas tentaram minimizar", declarou o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), com sede nos Estados Unidos, em uma nota publicada nesta segunda-feira.