EUA

Nove pessoas são acusadas de conspiração para roubar objetos valiosos nos EUA por 20 anos

Trama foi digna de filme de Hollywood

Pintura de Jackson Pollock - Timothy A. Clary/AFP

A Procuradoria dos Estados Unidos acusou nesta quinta-feira (15) nove pessoas de roubar objetos de grande valor, como uma serigrafia de Andy Warhol, uma pintura de Jackson Pollock e os anéis das World Series de beisebol do lendário jogador Yogi Berra.

Em uma trama digna de um filme de Hollywood, os suspeitos supostamente entraram em vários museus e instituições em vários estados dos Estados Unidos ao longo de 20 anos para roubar objetos avaliados em milhões de dólares.

Em seguida, os acusados fundiram alguns dos objetos em discos e barras de metal antes de vender as peças por centenas de milhares de dólares, muito abaixo de seu valor original, informaram promotores federais em um comunicado.

Os roubos ocorreram na Pensilvânia, Nova Jersey, Nova York, Dakota do Norte e Rhode Island, conforme declarou o procurador federal do distrito central da Pensilvânia, Gerard Karam, em comunicado.

Oito homens e uma mulher, todos entre 40 e 50 anos, supostamente conspiraram para roubar "La Grande Passion", de Warhol, e "Springs Winter", de Pollock, do Museu Everhart em Scranton, Pensilvânia, em 2005.

A pintura a óleo sobre tela de Pollock, de 1949, tinha um valor estimado de cerca de  US$ 11 milhões (R$ 53 milhões), enquanto a obra de Warhol, de 40 por 40 polegadas e feita em 1984, valia cerca de US$ 15.000 (R$ 72.320), de acordo com relatórios.

Os suspeitos também são acusados de roubar nove anéis das World Series, as finais do beisebol americano, outros sete anéis de campeonatos e duas placas de Jogador Mais Valioso (MVP) concedidas a Berra, considerado um dos melhores catchers da história do beisebol.

As autoridades disseram que alguns dos objetos foram devolvidos aos seus proprietários, mas não especificaram quais.

Os suspeitos foram acusados de conspiração para cometer roubo de grandes obras de arte, ocultação ou alienação de objetos do patrimônio cultural e transporte interestadual de bens roubados.

Os crimes mais graves podem resultar em penas máximas de 10 anos de prisão.

Karam afirmou que oito dos nove acusados se entregaram e que um permanece foragido.