Pix

Anúncio da Caixa sobre cobrança de Pix para empresas causa mal-estar no Planalto

Na noite desta segunda-feira o banco comunicou que a partir de 19 de julho haverá exclusivamente cobrança de empresas privadas.

O PIX ainda não é o meio de pagamento predileto de moradores das favelas brasileiras - Adriano Ishibashi/ foto de arquivo

O comunicado da Caixa sobre a cobrança de transações e pagamentos via Pix às pessoas jurídicas repercutiu negativamente no Palácio do Planalto. O mal-estar com a medida ocorreu após turbulência nas redes sociais com o anúncio.

Integrantes do Planalto não descartam que o governo atue para derrubar a decisão do banco.

Na noite desta segunda-feira o banco comunicou que a partir de 19 de julho haverá exclusivamente cobrança de empresas privadas. Internamente, a Caixa reconhece preocupação com a repercussão negativa e ‘desinformação’ sobre a medida.

Uma eventual cobrança do uso do Pix às pessoas físicas - proibida pelo Banco Central - foi politizada durante o período eleitoral. Desde que assumiu, o governo Lula vem reforçando que não haverá esse tipo de cobrança.

A Caixa ressaltou, em nota, que a cobrança às empresas já “é realizada por outras instituições financeiras” e autorizada pelo Banco Central desde de novembro de 2020 - ou seja, desde o início do funcionamento do meio de transferência e pagamento instantâneo.

“A Caixa não realiza cobrança de tarifa Pix de seus clientes pessoa física, de microempreendedores individuais (MEI) e de beneficiários de programas sociais”, diz o banco em nota.