Novas Regras

Minha casa, minha vida: entenda as novas regras e como se inscrever

Governo aprovou novos limites no valor do imóvel para as três faixas de renda consideradas pelo programa. Saiba mais

Governo aprova nos limites para Minha Casa, Minha vida e amplia subsídios à baixa renda - Guilherme Pinto

Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou o aumento do teto do valor do imóvel no Minha Casa Minha Vida, que passa a ser de R$ 350 mil para famílias de renda mais alta.

Nas menores faixas de renda, o limite passou para R$ 190 mil ou R$ 264 mil, dependendo da cidade onde fica a casa ou apartamento. Confira as novas regras e como participar do programa.

Famílias na Faixa 1 (de renda mensal até R$ 2.640) e Faixa 2 (entre R$ 2.640 e R$ 4,4 mil) podem comprar, com desconto, imóveis de até R$ 264 mil;

Para as famílias na Faixa 3 (entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil), o teto é de R$ 350 mil.

Na renda familiar, não são contabilizados benefícios assistenciais ou previdenciários, como o Bolsa Família, por exemplo. Para as faixas 1 e 2 do programa, o teto do valor do imóvel será calculado de acordo com a quantidade de habitantes de cada município.

R$ 264 mil para os municípios com população de 750 mil habitantes ou mais;

R$ 250 mil para as cidades com população entre 300 mil e 750 mil habitantes;

R$ 230 mil para os que têm população entre 100 mil e 300 mil habitantes;

R$ 200 mil para cidades com população inferior a 100 mil habitantes.

Para reduzir ou zerar o valor da entrada nos financiamentos para famílias de baixa renda, sobretudo na primeira faixa, o colegiado também aprovou proposta do governo de elevar o subsídio do FGTS às famílias, para R$ 55 mil.

Isso funciona como um abatimento no valor da casa ou apartamento, que é a maior para quem tem renda mais baixa. O restante do montante pode ser parcelado a juros baixos. Para famílias com renda de até R$ 2 mil, a taxa é de 4% nas regiões Norte e Nordeste e 4,50%, nas demais.

Como se inscrever
Faixa 1: o cadastro é realizado da prefeitura e no geral pode ser feito nos sites das secretarias relacionadas à política habitacional.

Faixa 2 e 3: as famílias devem procurar incorporadoras vinculadas ao programa ou a Caixa Econômica Federal. Já tendo escolhido o imóvel, você pode fazer uma simulação no site do banco para checar prazos e condições de pagamento, como valor de entrada. Depois, escolha o modelo de financiamento adequado ao seu perfil e separe os documentos pedidos para levar presencialmente até uma agência.