Padilha indica troca no Turismo e diz que apoio em bloco do União a Sabino é "bastante positivo"
Ministro afirmou que "não tem data, nem nome definido", mas que "certamente" as conversas e definições vão ocorrer no retorno do presidente Lula da Europa
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou, nesta quinta-feira (22), que vê como algo "bastante positivo" a unidade do União Brasil em torno do nome do deputado federal Celso Sabino (União-PA) para assumir o Ministério do Turismo.
Em entrevista à Band News, o ministro afirmou que "não tem data, nem nome definido", mas que "certamente" as conversas e definições vão ocorrer no retorno do presidente Lula da Europa.
— Não tem data para isso, nem nome definido (...) Eu já ouvi em reuniões com a bancada, em conversas uma unidade em torno do nome do Celso Sabino. O que é muito positivo ver um partido como o União Brasil chegar a um nome de consenso. Vejo como algo bastante positivo — afirmou, completando: — Mas as tratativas disso, as definições de nome, de quais ministérios querem a reformulação certamente vamos ter nos retornos das viagens internacionais no próximo período.
Padilha já afirmou que as possíveis mudanças no comando de ministérios estão "na pauta do governo" e que é algo "natural" o desejo do União de rever suas indicações.
O União quer colocar o deputado Celso Sabino (União-PA) como ministro do Turismo e pleiteia, ainda, outros órgãos ligados a ministério, como a Embratur, para ampliar o apoio ao Planalto no Congresso Nacional. A saída de Daniela Carneiro do comando da pasta é a única dada como certa até o momento.
Na semana passada, a ministra se reuniu com o presidente Lula, mas ganhou sobrevida no governo após o partido não ter garantido fidelidade apenas com essa troca sendo concretizada.
Lula tem se empenhado para que a saída da aliada ocorra da forma menos traumática possível. Ao mesmo tempo, o marido de Daniela, Waguinho, prefeito de Belford Roxo (RJ), tenta obter contrapartidas do governo com nomeações de cargos no Rio e liberações de recursos.
O grupo político de Daniela entrou em litígio com o União. Após divergências, Waguinho trocou o partido pelo Republicanos. A ministra entro com pedido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para também deixar o partido.