Lula evita comentar rebelião na Rússia e diz que Putin e Ucrânia não querem paz
Grupo paramilitar Wagner se rebelou contra forças militares russas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou responder perguntas de jornalistas sobre o levante militar promovido pelo grupo paramilitar Wagner contra as Forças Armadas do governo de Vladimir Putin. Durante entrevista coletiva, em Paris, o líder brasileiro afirmou que ainda vai buscar informações sobre a "chamada rebelião".
Lula foi questionado por três jornalistas diferentes, do Brasil e da França, sobre a situação na Rússia. Mas ressaltou que ainda não tinha as informações necessárias para emitir uma opinião.
"Seria chutar de forma precipitada. Prefiro não falar", afirmou o presidente. "Vou conversar com muita gente sobre essa chamada rebelião".
Lula afirmou ser precipitado emitir um "juízo de valores" sobre o motim armado. No entanto, ele lamentou que russos e ucranianos dispensem conversas de paz, no momento, por acharem que podem sair vitoriosos do conflito.
"Eu sou contra a guerra. Quero paz. Condenamos invasão. Mas isso não implica que eu ou ficar fomentando a guerra. Por enquanto, eles não querem sentar para discutir, por achar que podem ganhar", ressaltou o presidente brasileiro, que ainda alfinetou o governo do presidente americano, Joe Biden. "Tem muita gente brigando pela paz. Espero que logo os Estados Unidos queiram encontrar a paz. Vai ser mais fácil".