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Nova visita do presidente da Argentina ao Brasil inclui agenda com Lula, Rosa Weber e Pacheco

Será o quinto encontro oficial entre Lula e Fernández, desde janeiro

Lula e o presidente da Argentina, Alberto Fernández - Sergio Lima/AFP

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, desembarca novamente em solo brasileiro nesta segunda-feira (26). A visita foi comunicada pelo Itamaraty neste domingo (25) e ocorre em alusão aos 200 anos das relações diplomáticas entre os dois países, de acordo com a pasta. Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fernández tem encontro marcado com os presidentes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF), Rodrigo Pacheco e Rosa Weber.

Será o quinto encontro oficial entre Lula e Fernández, desde janeiro. Além da posse de Lula, o presidente da Argentina veio a Brasília em maio e, posteriormente, participou da cúpula de presidentes sul-americanos, sediada também na capital brasileira. Já o presidente Lula fez visita oficial à Argentina na sua primeira viagem internacional.

“O governo brasileiro atribui caráter estratégico e prioritário às relações com o país, eixo fundamental do Mercosul (...) A visita de Estado ocorre no contexto da retomada da parceria estratégica bilateral, iniciada com a visita do presidente Lula à Argentina, em 23 de janeiro, quando foi assinada declaração conjunta com múltiplos compromissos que adensaram ainda mais os laços bilaterais”, diz o Itamaraty.

Os argentinos enfrentam uma grave crise na economia, com desvalorização da moeda local e altos índices inflacionários. A inflação anualizada está em 114%. O presidente Lula tem buscado ajudar o vizinho. No encontro do início de maio, o GLOBO mostrou que Fernández almejava o mínimo de US$ 1,5 bilhão por mês em financiamento à exportação de insumos industriais para a Argentina. Mas as negociações ainda não foram totalmente fechadas.

Em 2022, as exportações brasileiras para a Argentina alcançaram o valor de US$ 15,3 bilhões. As importações de produtos argentinos, por sua vez, chegaram a US$ 13 bilhões. Nesse parâmetro, é o terceiro principal parceiro comercial do Brasil.