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Saiba como é o iate de luxo de 110 metros que foi impedido de atracar na Itália

Embarcação pertence ao empresário francês Bernard Arnault, o segundo homem mais rico do mundo

Um superiate do empresário francês Bernard Arnault, de 74 anos, o segundo homem mais rico do mundo, foi proibido de atracar em Nápoles, na Itália - Reprodução

Um superiate do empresário francês Bernard Arnault, de 74 anos, o segundo homem mais rico do mundo, foi proibido de atracar em Nápoles, na Itália, na última sexta-feira. O motivo, de acordo com a imprensa local, seria um novo regulamento do capitão do porto de Mergellina, que proíbe iates de mais de 75 metros na região.

A decisão deixou multibilionários “completamente desapontados” por perder a oportunidade de ficar na cidade — e deixou o magnata surpreso, uma vez que ele já havia conseguido atracar o iate de 110 metros. Mas, segundo o “Corriere della Sera”, este não foi o único caso. O empresário Barry Diller, 81, também foi forçado a retirar a embarcação de Nápoles por “razões de segurança”.

À imprensa italiana, uma fonte do porto disse que a mudança era “incompreensível”, considerando que os megaiates puderam atracar lá nos últimos 20 anos. Acrescentou, ainda, que Nápoles perderia o tipo de visitante que “trazia algum brilho a uma cidade que muitas vezes se torna notícia por razões negativas”.

Iate de luxo
Com 110 metros, o iate de luxo Symphony, de Bernard Arnault, tem casco de aço, estrutura de alumínio e foi projetado para transportar um total de 36 passageiros. O proprietário tem um deck privativo e pode acomodar até 16 pessoas em oito cabines. A tripulação é composta por 27 pessoas que atendem às necessidades dos hóspedes.
 

Avaliado em US$ 150 milhões (R$ 717,4 milhões), seu custo operacional anual é de cerca de US$ 15 milhões (R$ 71,7 milhões). A construção contém uma piscina com fundo de vidro, cinema e até um heliponto.

Anunciado em 2015, o iate utiliza tecnologia de propulsão híbrida. Isso significa que o motor principal trabalha em conjunto com geradores e um moderno banco de baterias, o que faz com que ele use 30% menos energia que uma embarcação semelhante.