Manoel Sores fala sobre saída da Globo e promete acionar Justiça contra notícias falsas: "Covardia"
Em nota, apresentador afirmou que seu desligamento da emissora ocorreu em comum acordo
Manoel Soares falou pela primeira vez, neste sábado (1°), sobre sua saída da TV Globo. Por meio de uma nota publicada nas redes sociais, o apresentador afirmou que sua demissão foi em comum acordo com a emissora, e prometeu processar quem divulgou notícias falsas relacionadas ao assunto.
“É lamentável que alguns usem direitos sagrados do jornalismo, como sigilo de fontes, para sustentar absurdos envolvendo meu nome. Vamos acionar juridicamente todos que publicam e replicam essas mentiras para que respondam na justiça pelas suas palavras e ações”, escreveu.
"Estou indignado com esse tipo de covardia, mas tranquilo sobre a verdade das minhas ações e conduta mentiras como essas podem poluir a imagem, mas não se sustentam. Mesmo assim, precisam e serão combatidas no campo jurídico", complementou.
A Globo anunciou o desligamento de Manoel na última sexta-feira (30). A confirmação veio após polêmicas envolvendo o apresentador e Patrícia Poeta, com quem ele dividia a apresentação do “Encontro” desde o ano passado.
Depois de interrupções ao vivo de Patrícia a falas do colega, passaram a circular boatos de desavenças entre os dois. Na mesma época, surgiram informações de problemas entre o apresentador e os colegas do “Papo de Segunda”, programa que ele comandava no GNT.
Com a confirmação da demissão de Manoel, o colunista Lucas Pasin, do Splash Uol, publicou a informação de que o Compliance da emissora havia elaborado um dossiê com denúncias de assédio moral e comportamentos inadequados contra o apresentador.
Manoel, no entanto, nega a existência de tais denúncias. “Eu não sou o primeiro nem o último homem com minhas origens que vai ser alvo de ataques dessa forma. Há séculos usam a estratégia de alegar comportamento abusivo para desqualificar homens negros, já vi isso muitas vezes, e meu compromisso de vida é combater o racismo, a desigualdade e injustiças. Não poderia ser diferente agora”, apontou.