inelegibilidade

No dia da condenação de Bolsonaro, Michelle pregou sobre adorar Deus independentemente de resultado

Ex-primeira-dama esteve presente em igreja evangélica na região metropolitana do Distrito Federal

Michelle Bolsonaro em culto na última sexta-feira - Reprodução

No dia em que Bolsonaro ficou inelegível, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro marcou presença em um culto evangélico na região metropolitana do Distrito Federal. Ao lado da cantora gospel e pastora Eyshila Santos, Michelle falou sobre a importância de "adorar o Senhor independentemente da circunstância e dos resultados".

"Nós adoramos o senhor pelo que ele é e não pelo que ele faz (...) E nós queremos orar pela nossa nação porque nós declaramos os quatro anos de governo que essa nação é do Senhor Jesus" disse a ex-primeira-dama.

A pregação ocorreu horas após o final do julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A celebração teve início às 21h30 e ocorreu na Assembleia de Deus de Taguatinga.

Eyshila Santos cantou logo após a fala da ex-primeira-dama, que afirmou que foi a cantora que lhe convidou para participar do culto "eu que me meti", brincou Michelle.

Horas antes, a pastora prestou solidariedade ao ex-casal presidencial ao responder sua publicação no Instagram, onde conta com mais de quatro milhões de seguidores: "Eles deram um tiro no pé ! Bora pra frente !", escreveu Eyshila.

O culto ao qual a ex-primeira-dama compareceu, "Sexta Fera", é voltado ao grupo jovem da igreja. Ela reiterou a importância de que a juventude siga alinhada aos princípios cristãos:

"Nós queremos orar por vocês e pedir para que vocês sejam fortes e corajosos, possam ser influência e que vocês possam exalar o bom perfume de Cristo aonde vocês colocarem a planta dos seus pés."

Nas redes sociais, a igreja celebrou a presença da ex-primeira-dama.

Por cinco votos a dois, Bolsonaro foi condenado em ação que o acusava de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por uma reunião com embaixadores em julho do ano passado. Na ocasião, o então chefe do Executivo atacou, sem provas, o sistema eleitoral brasileiro.