BRASIL

Após operação da PF, Pablo Marçal se diz perseguido por ter apoiado Bolsonaro

Após ter candidatura para a Presidência retirada pelo próprio partido em 2022, Marçal passou a pedir votos para o ex-presidente

Jair Bolsonaro e Pablo Marçal em live - Reprodução

Após ser alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira, o coach messiânico Pablo Marçal alegou que está sendo perseguido politicamente por ter apoiado a candidatura de Jair Bolsonaro na última eleição. Em post e suas redes sociais, o influenciador afirmou ainda que colocará todas as suas informações à disposição da Justiça.

"Quero ressaltar que a perseguição política engendrada contra a minha pessoa, é fruto do pacote que todos estão sofrendo por terem Apoiado o presidente Bolsonaro", postou.

Marçal foi um dos alvos da PF no inquérito que investiga crimes eleitorais, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro nas eleições de 2022. Segundo a PF, os alvos fizeram doações milionárias às campanhas, "sendo que boa parte desses valores foi remetido posteriormente às próprias empresas das quais são sócios".

Na publicação, ele garantiu ainda que ação contra ele foi uma "tentativa de silenciar as vozes daqueles que defendem a liberdade nessa nação".
 

"Trata-se de uma investigação ELEITORAL sobre as doações lícitas, que movimentamos para usar as aeronaves e veículos de propriedade empresarial do grupo societário que faço parte com o escopo eleitoral (...) Claramente existe uma tentativa de silenciar as vozes daqueles que defendem a liberdade nessa nação. Coloco tudo a disposição e acredito que a Justiça eleitoral usará da firmeza da lei para cessar essa revolta instaurada sobre mim, postou.

Com mais de 5 milhões de seguidores só no Instagram, Marçal ganhou notoriedade ao se lançar candidato à presidência da República e declarar um patrimônio de mais de R$ 88 milhões à Justiça Eleitoral.

O PROS oficializou o nome dele ao Planalto durante um megaevento na Arena Barueri, em São Paulo, em maio. A candidatura dele, no entanto, foi retirada pelo partido em agosto, contra a vontade do coach, que, depois de tentativas de derrubar a decisão da sigla, decidiu apoiar o então candidato Jair Bol