POLÊMICA

Viúva de Gal Costa é acusada de ameaças, golpes e assédio moral; entenda

Revista trouxe reportagem com depoimentos de amigos, familiares e ex-funcionários da cantora sobre conduta da sua esposa e empresária

Wilma Petrillo e Gal Costa estavam juntas há 25 anos - Reprodução

Amigos, ex-funcionários e familiares de Gal Costa, que faleceu em novembro do ano passado, acusam a viúva da cantora, Wilma Petrillo, de assédio moral, ameaças e golpe financeiro. Segundo depoimentos reunidos em uma reportagem especial da Revista Piauí, ela teria levado a artista à falência. 

Wilma e Gal estavam juntas há 25 anos. Se conheceram durante um voo para Nova York, nos anos 1990. Depois, elas viraram amigas e passaram a viver juntas, mantendo um relacionamento discreto. Wilma passou a administrar a carreira da cantora, mas nunca deu entrevistas à imprensa e poucas vezes se deixava fotografar ao lado da esposa.

O repórter Thallys Braga, que assina a matéria, ouviu 13 pessoas. À reportagem, o médico Bruno Prado afirmou ter emprestado mais de R$ 10 mil para Wilma realizar uma cirurgia nos olhos. Ao cobrar o valor, que não foi devolvido no prazo combinado, ele teria ouvido da empresária a ameaça de que revelaria aos pais dele sua orientação sexual. Mesmo após o pagamento ser feito, ele disse ter sofrido ameaças de agressão e, por isso, se afastou do casal. 
 

Outro entrevistado, o produtor Ricardo Frugoli afirmou que Gal perdeu contratos para shows no Brasil e na Europa por causa das atitudes da companheira. Segundo ele, assédio moral, bullying, falsas acusações de furtos e humilhações eram comuns nos bastidores. O ex-funcionário chegou a registrar um boletim de ocorrência contra Wilma e, quatro dias depois, foi demitido.

Rodrigo Bruggermann, outro produtor, relatou um prejuízo financeiro de mais R$ 1 milhão, após a empresária não cumprir com o combinado em um contrato de R$ 700 mil e ainda ficar com R$ 560 mil dos rendimentos. “Além de ser grosseira, ela fazia mudanças de última hora e aplicava taxas surpresa”, contou. 

Já Guto Burgos, irmão de Gal, afirmou que foi afastado do convívio com a cantora em 1997 e que ela morreu sem grande parte do patrimônio adquirido ao longo dos anos. “Por favor, eu não quero mais falar disso. É um assunto que me dói muito”, pediu ele. Sônia Braga, que não quis falar com a reportagem, teria sido outra vítima dos golpes de Wilma, o que a levou a interromper sua amizade com Gal. 

A matéria ainda trouxe relatos de funcionários que contam ter presenciado brigas entre o casal e que Gal não cantava mais nos Estados Unidos por medo de ser presa, já que a esposa vendeu um imóvel dela no país e não pagou os impostos devidos. As dívidas das cantoras, segundo os entrevistados, incluíam restaurantes, mensalidades escolares do filho e pagamentos de empregados.

Ainda de acordo com a Piauí, Wilma Petrillo não respondeu o repórter e o bloqueou do WhatsApp quando questionada sobre as acusações. Por meio de seus advogados, ela ameaçou processar a revista caso a reportagem fosse publicada.