Motorista fica ferida após grupo de passageiros atirar pedras em ônibus em Olinda
Por causa da agressão, sindicato organizou um protesto e fechou a garagem da empresa Caxangá
Uma motorista de ônibus ficou ferida após um grupo de passageiros atirar pedras no coletivo em que ela trabalhava, da linha TI Xambá/Rio Doce, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, nessa segunda-feira (10). De acordo com o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, a profissional ficou ferida na boca.
Por causa da agressão, o sindicato organizou um protesto, na manhã desta terça-feira (11), e fechou a garagem da empresa Caxangá, deixando mais de 40 mil passageiros de 18 linhas sem ônibus.
A mulher foi ao Instituto Médico Legal (IML) do Recife para realizar exame de corpo de delito e registrou Boletim de Ocorrência, além de ter sido atendida por médico, segundo o sindicato. A motorista teve sangramento no rosto, já que a pedra provocou um corte debaixo da gengiva.
De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, a vítima, de 54 anos, disse que estava trabalhando quando desconhecidos começaram a "agitar" dentro do ônibus.
"Ela teria parado o ônibus próximo a uma praça, quando os autores desceram e teriam passado a depredar o coletivo, quebrando vidros. Um dos estilhaços teria atingido a vítima, que foi socorrida em uma unidade médica local", explicou a corporação.
A Polícia Civil registrou o caso na Delegacia do Varadouro como dano/depredação e lesão corporal. "As investigações seguem até o esclarecimento do ocorrido", disse a polícia.
"Estamos prestando todo apoio a ela, estamos em contato direto com ela, que está com o rosto pouco inchado", disse o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Aldo Lima.
Em nota, o Consórcio Grande Recife afirmou que foi gerado um boletim de ocorrência para investigar a agressão contra a motorista. Leia na íntegra:
"Em relação à agressão à motorista da linha 881 - TI Xambá/Rio Doce (Av. Getúlio Vargas), atingida por uma pedra nessa segunda (6), o Grande Recife informa que foi registrado boletim de ocorrência. O Consórcio se solidariza com a profissional e, enquanto órgão gestor do transporte público, vai acompanhar o processo com a Polícia e a operadora Caxangá, até o fim das investigações", comunicou.