saúde

Cantora Marina Diamandis revela diagnóstico de síndrome da fadiga crônica

Artista revela que sentiu névoa mental, insônia, dormência, baixo apetite e erupções cutâneas

Marina Diamandis diz que convive com a condição há sete anos, mas só agora, com o tratamento, está se sentindo melhor - Reprodução/ Instagram

A cantora galesa Marina Diamandis, anteriormente conhecida pelo nome de sua banda Marina and the Diamonds, revelou, por meio de uma publicação em seu Instagram que foi diagnosticada com síndrome da fadiga crônica (ME). A artista, de 37 anos, afirmou ainda que luta contra os sintomas há sete anos, incluindo: névoa mental, dormência e insônia.

“Eu tive sintomas como fadiga profunda, dormência, formigamento, baixo apetite, confusão mental, erupções cutâneas, insônia e uma sensação de estar ‘envenenada’ por tanto tempo que tem sido difícil lembrar como é ser saudável. Minha energia básica está em 50-60% há muito tempo”, escreveu a cantora.

Diamandis revela que a condição foi desencadeada por “estresse crônico”, mas que, recentemente, começou a se sentir melhor, depois de iniciar sua recuperação há dois meses com a ajuda de um praticante de medicina funcional.

“A recuperação começou há dois meses, após uma crise incomum que envolveu dores agudas e sensações de queimação em minhas mãos, pernas e costas. Depois de consultar inúmeros médicos, comecei a trabalhar com um praticante de medicina funcional para encontrar a causa raiz dos sintomas. Depois de muita leitura, agora entendo que esses sintomas são resultado de um sistema nervoso hipersensível, desenvolvido em resposta ao estresse crônico”, explica.

A artista disse ainda que está se sentindo melhor e que trabalhou recentemente, como não fazia há muito tempo. Seus níveis de energia aumentaram e as quedas diminuíram. Ela também não sente mais os sintomas que sentia em outros momentos e que quer voltar “à vida criativa novamente”.

Sou muito grata pelas lições que esta experiência me deu e sei que vai mudar minha vida para melhor! Sinto que tive a oportunidade de reconstruir minha vida do zero, exatamente como eu quero que seja”, diz.

Apesar de pouco diagnosticado no Brasil, estima-se que a doença esteja presente em 3 a 5% da população. No Reino Unido, estima-se que 250 mil habitantes vivem com a condição e outros 17 milhões ao redor do mundo.

Confira a publicação da cantora: