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Presidente da Coreia do Sul promete revisão completa da gestão meteorológica após chuvas torrenciais

Tempestades provocaram inundações e deslizamentos de terra generalizados, com cheias de rios, reservatórios e represas

Presidente da Coreia do Sul observa estragos causados pelas chuvas - Yonhap/AFP

O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, prometeu revisar por completo a gestão do país diante dos fenômenos meteorológicos extremos provocados pela mudança climática, depois que pelo menos 39 pessoas morreram devido às chuvas de monção dos últimos dias.

As tempestades provocaram inundações e deslizamentos de terra generalizados, com cheias de rios, reservatórios e represas.

As equipes de emergência enfrentavam a lama espessa para drenar uma passagem subterrânea inundada no centro de Cheongju, a 110 km de Seul, para procurar por mais vítimas, depois que vários veículos ficaram bloqueados em um túnel por inundações repentinas, informou o ministério do Interior.

Nove pessoas continuam desparecidas no país.

"Devemos aceitar que a mudança climática está acontecendo e lidar com ela", declarou nesta segunda-feira (17) o presidente Yoon Suk Yeol, antes de visitar a província de Gyeongsang do Norte, uma das mais afetadas pelas inundações.

"A ideia de que os fenômenos meteorológicos extremos relacionados com a mudança climática são uma anomalia e não têm remédio deve ser completamente revisada", disse, antes de pedir uma "determinação extraordinária" para melhorar a preparação e resposta do país.

A Coreia do Sul "mobilizará todos os recursos disponíveis", incluindo o exército e a polícia, para ajudar nas tarefas de resgate, afirmou.

Muitas vítimas, incluindo 19 mortos e oito desaparecidos, eram de Gyeongsang do Norte. Os deslizamentos de terra na zona montanhosa da região arrastaram várias casas com seus moradores.

A polícia sul-coreana anunciou a abertura de uma investigação sobre a inundação fatal da passagem subterrânea de Cheongju, informou a agência de notícias Yonhap.