Prefeitura do Recife instala primeiros pluviômetros e sensores de alagamento municipais
Equipamentos auxiliarão os trabalhos do Centro de Operações do Recife (COP)
Para reforçar os trabalhos do Centro de Operações do Recife (COP), a prefeitura instalou os primeiros cinco pluviômetros e cinco sensores de alagamento municipais na cidade. Esses dispositivos irão auxiliar o trabalho do comitê, que reúne 13 secretarias e órgãos municipais com atuação na Ação Inverno para integrar o monitoramento da situação e agilizar o atendimento às ocorrências.
A previsão, de acordo com a Prefeitura do Recife, é chegar a 50 equipamentos distribuídos por todo o território da capital.
Os primeiros instrumentos, cada um com sensor de alagamento e pluviômetro, estão funcionando nos seguintes locais:
- Avenida José Rufino (próximo ao Colégio Visão);
- Praça da Chesf, na avenida Abdias de Carvalho;
- Avenida Mascarenhas de Morais, em frente à Universo;
- Avenida Recife, na entrada do Ibura; e
- Avenida Dois Rios.
Os aparelhos permitem que COP tome decisões com base em informações atualizadas, além de calibrar os dados dos modelos hidrológicos.
“Os pluviômetros medem em tempo real o volume de precipitação de água em cada local da cidade. E os sensores nos informam sobre o início dos alagamentos, o período no qual eles se mantêm e sobre o escoamento das águas”, explica o chefe do COP e secretário de Planejamento, Gestão e Transformação Digital, Felipe Matos, ao citar os investimentos da prefeitura.
Com o uso dos novos instrumentos, a prefeitura não precisará ficar dependente de outras instituições.
“Nas chuvas do dia sete de julho, por exemplo, todos os pluviômetros que pertencem ao Cemaden, centro de monitoramento que a Apac também utiliza, estavam fora do ar. Agora teremos autonomia no nosso trabalho, mesmo que haja um problema nacional no funcionamento desses aparelhos", afirma o chefe do COP.
Mais sensores
Nos próximos 30 dias, serão instalados também oito sensores de vazão e de nível na bacia do rio Tejipió. “O ponto escolhido para colocá-los foi definido pela equipe holandesa que está validando os nossos projetos. Com isso, poderemos ter as informações do rio para calibrar e validar o modelo hidrológico que projetamos e que nos dará a base para fazermos o projeto executivo de macrodrenagem do rio Tejipió. É um processo muito técnico e que precisa de muitos dados”, complementa o prefeito João Campos.