Justiça

Defesa de Bolsonaro diz ao STF que PGR pratica 'monitoramento político' ao pedir lista de seguidores

Advogados pediram rejeição de solicitação apresentada em inquérito do 8 de janeiro

Jair Bolsonaro - Evaristo Sá/ AFP/arquivo

Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a Procuradoria-Geral da República (PGR) pratica "monitoramento político" e "patrulhamento ideológico" ao solicitar uma lista de todos os seus seguidores nas redes sociais.

A solicitação foi feita na segunda-feira, em um inquérito que investiga a incitação e autoria intelectual dos atos golpistas do dia 8 de janeiro e que tem Bolsonaro como um dos alvos. A PGR quer que empresas como Facebook, Instagram e TikTok enviem a "lista completa com os nomes e dados de identificação dos seguidores" do ex-presidente.

Nesta terça-feira, a defesa de Bolsonaro pediu a rejeição do pedido e afirmou que ele é "maldisfarçada forma de monitoramento político de apoiadores do ex-presidente, redundando em forma odiosa e anacrônica de verdadeiro patrulhamento ideológico".