Caso Marielle: Dino diz que PF e MP do Rio avançam na investigação do assassinato
Ministro da Justiça agradece o trabalho dos "nossos policiais sérios, em favor do Brasil" ao comentar o caso nas redes sociais
O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB-MA) comentou sobre o avanço na investigação que apura o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrida em 2018.
A publicação ocorre na manhã em que a Polícia Federal e o Ministério Público do Rio deflagram a Operação Élpis. De acordo com a PF, foi cumprido um mandado de prisão preventiva. O alvo é o bombeiro Maxwell Simões Correa. Os agentes também cumprem sete mandados de busca e apreensão na cidade do Rio e na Região Metropolitana.
"Semana começando bem, na luta pela Justiça e contra a impunidade. Que Deus siga protegendo os trabalhos dos nossos policiais sérios, em favor do Brasil (...)", publicou o ministro em uma postagem, ampliando em outro post: "Hoje a Polícia Federal e o Ministério Público avançaram na investigação que apura os homicídios da Vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves. Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão", publicou o ministro.
Apontado como cúmplice do sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado do duplo homicídio, o sargento já havia sido preso em junho de 2020 durante a Operação Submersos II. Segundo o MP, Maxwell era o dono do carro usado para esconder as armas que estavam num apartamento de Ronnie Lessa.
Em fevereiro de 2021, Maxwell foi condenado a quatro anos de prisão por obstrução de Justiça no caso. Ele foi autorizado a cumprir a pena em regime aberto e prestar serviços à comunidade. No entanto, o Tribunal de Justiça acolheu recurso do Ministério Público para aumentar a pena para seis anos e estabelecer o regime fechado.