Ex-presidente do Santa Cruz, Alírio Moraes é acusado de sonegar impostos do clube; veja valor
A pena para esse tipo de crime é de dois a cinco anos; também há previsão de pagamento de multa
O empresário Alírio Moraes está sendo acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de ter sonegado R$ 169,5 mil enquanto ocupava a cadeira de presidente do Santa Cruz, na temporada de 2017.
Segundo o documento da denúncia, Alírio omitiu tributos do clube e mentiu para a Receita Federal sobre o não recolhimento de imposto de renda. O caso é de responsabilidade do 15º Ofício da Procuradoria da República Pernambuco e foi subscrito pela procuradora Silvia Regina Pontes Lopes.
Na acusação, consta que, entre os meses de setembro e dezembro de 2017, o clube pernambucano escondeu R$ 169,5 mil. Esse valor era referente a impostos de renda sobre rendimento do trabalho assalariado.
Nesse período, os campos das Declarações de Débitos e Créditos (DCTFs) estavam preenchidos com números zeros, indicando não haver valor correspondente. A exceção é no mês de outubro, preenchido com apenas R$ 10.
Na ação, o MPF solicitou o pagamento do valor corrigido e com juros, como valor mínimo para reparar os danos aos cofres públicos.
Alírio Moraes pode ser condenado por crime contra a ordem tributária, podendo ser preso por um período de dois a cinco anos, além de ter que pagar uma multa. A reportagem tenta contato com o acusado.