Estados Unidos

Cachorro de Biden é submetido a novo treinamento após morder agentes do Serviço Secreto

Um agente precisou ser levado ao hospital após ter o braço e as coxas feridas pelo animal; outro pet da família já havia se envolvido em incidentes semelhantes

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, posa com o 'primeiro-cachorro' Commander - Reprodução/Twitter/POTUS

O "primeiro-cachorro" mais jovem dos Estados Unidos precisou ser submetido a um novo treinamento depois de morder pessoas, entre elas agentes federais, na Casa Branca e no estado de Delaware, berço político do presidente americano e seu dono, Joe Biden. De acordo com e-mails do Serviço Secreto do país, obtidos pela rede CNN, o cão Commander esteve envolvido em dez incidentes do tipo, incluindo um que exigiu a ida de um policial até um hospital local.

Funcionários do Serviço Secreto levantaram preocupações sobre a segurança das pessoas que conviviam o pastor alemão, que acabou sendo levado da Casa Branca para Delaware. O governo americano disse à CNN que estava trabalhando em novos treinamentos para o pet da família Biden.

Commander, de 22 meses, chegou à família Biden em 2021. Além dele, outro cachorro do presidente americano, de nome Major, também foi vinculado a incidentes de mordidas na Casa Branca. Em 2021, ele foi levado de volta para Delaware, de onde havia sido adotado, em 2018.

Segundo a CNN, os e-mails foram obtidos por meio de solicitações da Lei de Liberdade de Informação do grupo conservador Judicial Watch. Um dos acidentes ocorreu em novembro de 2022. Na ocasião, um policial foi encaminhando a um hospital depois que Commander abocanhou o braço e as coxas do agente.

Parte das ocorrências se deu no momento em que Commander estava solto pela propriedade. No entanto, os e-mails mostram que, em outubro passado, a primeira-dama Jill Biden "não conseguiu recuperar o controle" do animal, depois que ele atacou um integrante da equipe do Serviço Secreto.

"Acredito que é apenas uma questão de tempo até que um agente/policial seja atacado ou mordido", queixou-se um funcionário em um e-mail.

A diretora de comunicações da primeira-dama, Elizabeth Alexander, destacou que o ambiente da Casa Branca, é "único e muitas vezes estressante para os animais".

“Eles [os Biden] têm feito parceria com a equipe do Serviço Secreto e da Residência Executiva em protocolos e treinamentos adicionais de controle, além de estabelecer áreas designadas para o Commander se exercitar", continuou ela.

De acordo com o Serviço Secreto, cada incidente foi tratado de forma semelhante a acidentes de trabalho, com notificação e procedimentos de denúncia.

Os agentes não cuidam dos cachorros de estimação da família Biden, mas têm atuado para minimizar impactos adversos em ambientes que incluem os animais, de acordo com um representante do Serviço Secreto.