SAÚDE

Hepatite B: 6 em cada 10 brasileiros não sabem que estão infectados; veja os sintomas

A infecção, causada por um vírus, agride o fígado e pode se tornar uma condição crônica

A hepatite B é uma inflamação que agride o fígado - Freepik

No Brasil, são de 276 mil pessoas diagnosticadas com a hepatite B, infecção grave do fígado, segundo novos dados divulgados pelo Ministério da Saúde no relatório Hepatites Virais 2023.

Contudo, de acordo com a estimativa feita por especialistas, um milhão de pessoas estão contaminadas com o vírus no país. O que representa um quadro de seis em cada dez brasileiros infectados sem saber que precisam buscar tratamento médico para a doença.

Sintomas da hepatite B:

Na maior parte dos casos os sintomas somente se apresentam nas décadas seguintes à infecção, o que a torna mais difícil de detectar.

Cansaço;

Tontura;

Dor abdominal;

Pele e olhos amarelados;

Enjoo;

Vômitos;

Febre.

Como é o diagnóstico da hepatite B?
Os sintomas tendem a se manifestar apenas em uma fase mais avançada da doença. É recomendado procurar uma Unidade Básica de Saúde próxima para realizar o teste de hepatite. Com o diagnóstico, é possível receber o tratamento disponibilizado pelo SUS.

O risco da infeção se tornar crônica varia de acordo com a idade da pessoa contaminada. A faixa etária infantil é a que oferece mais riscos, segundo o Ministério da Saúde, aquelas com menos de um ano, tem 90%; entre um e cinco anos, varia entre 20% e 50%. A forma de prevenção mais segura existente contra o vírus da hepatite B é a vacinação.

Formas de transmissão da hepatite B
A forma de transmissão da doença é pela contaminação através da exposição a fluídos corporais infectados. Isso pode se a partir de relações sexuais sem preservativos, compartilhamento de materiais de higiene pessoal (como escova de dente, alicates de unha, materiais que cortam), durante o procedimento de confecção de tatuagens e aplicação de piercings, procedimentos odontológicos ou cirúrgicos que não cumprem medidas sanitárias

Outras formas são através do compartilhamento de material para uso de drogas injetáveis, por contato direto com cortes de uma pessoa infectada e transfusão de sangue (mais comum nos anos 80 e 90). Além disso, ela também é transmitida de mãe para filho durante a gestação e o parto.