Futebol

Antes de jogo contra o Náutico, Hélio elogia alvirrubros, mas critica Diógenes Braga

"Eu o detesto. Não tem acordo. Desafeto total. Não sento à mesa com ele nem com a quinta geração dele", disse o técnico do Paysandu sobre o presidente alvirrubro

Hélio dos Anjos, técnico do Náutico - Tiago Caldas/CNC

No dia 13 agosto, na Curuzu, Paysandu e Náutico se enfrentarão pela 17ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. Mais do que isso, o confronto marcará mais um reencontro do técnico Hélio do Anjos, atual comandante do Papão, com o Timbu, clube que trabalhou em outras quatro oportunidades. Dia que terá sentimentos opostos. Sobre os alvirrubros, o treinador deixou claro que o carinho permanece o mesmo. Já quanto ao atual presidente da equipe, Diógenes Braga, Hélio não escondeu a inimizade.

“Eu me dou muito bem com o torcedor do Náutico. Até achei que isso não ia acontecer porque eu briguei no dia da história de Vuaden (árbitro do jogo do acesso do Timbu à Série C, em 2019, diante do Paysandu). A recuperação que fizemos com o Náutico na Série B foi importante. Fizemos um trabalho sensacional. Agora se tem uma pessoa no mundo do futebol que eu não quero relação nem com a quinta geração é o presidente atual do Náutico. Eu o detesto. Não tem acordo. Desafeto total. Não sento à mesa com ele nem com a quinta geração dele”, afirmou, em entrevista dada a jornalista Syanne Neno



O principal motivo da irritação de Hélio quanto ao presidente do Náutico é o fato de o profissional, juntamente com seu filho e auxiliar-técnico, Guilherme dos Anjos, ter sido demitido por justa causa, após episódio envolvendo uma discussão da dupla com torcedores do Timbu, nos Aflitos, no ano passado. 

“Só para você ter ideia, ele me demitiu por justa causa. E nós estamos na Justiça brigando forte. Se a Justiça entender que é justa causa, que dê. Mas não vai ser fácil para eles. É uma briga grande”, ressaltou.

O Náutico é o atual sexto colocado da Série C, com 24 pontos. O Paysandu é o oitavo, com 22. “O que nós queremos no jogo contra eles é ganhar porque vai ser necessário. Será daqui duas rodadas. Não tem como a gente não precisar vencer para sobreviver na competição. O meu problema é só esse. O resto eu gosto de tudo o que o Náutico fez por mim em todas as passagens. Foi um acesso e um título depois de 53 anos dentro dos Aflitos, contra o Sport. Tem muita coisa boa, além do carinho do torcedor e dos amigos que tenho no Recife”, pontuou.