Cúpula da Amazônia

Lula afirma que vai tentar "convencer parceiros" a atuar junto para combater crime organizado

Presidente participa na semana que vem em Belém (PA) da Cúpula da Amazônia, com líderes de oito que tenham parte da floresta em seu território

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva - François Walshaerts/AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (3) que vai tentar "convencer" os líderes dos países que participarão da Cúpula da Amazônia na próxima semana a atuar de forma unida no combate ao crime organizado.

Lula vai se reunir com líderes de oito países que tenham parte da floresta Amazônia em seu território, na próxima semana, em Belém (PA). O presidente afirmou que a ideia é "prepara uma proposta" única para a próxima COP.

"Vamos tentar convencer os nossos parceiros de que precisamos trabalhar de forma unida para combater o crime organizado, o narcotráfico e cuidar do nosso povo que mora na floresta"

Lula também afirmou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, apresentou uma proposta para criar uma base da Polícia Federal em Manaus para atuar em todo território amazônico. O presidente afirmou ainda que a ideia é que haja atuação conjunta com as Forças Armadas e com os ministros da Defesa e polícias dos outros países.

"Flávio Dino apresentou uma proposta que vai ter uma base da PF em Manaus que vai ter uma atuação em todo o território Amazônico. A gente quer combinar com a participação das Forças Amadas, com a participação dos ministros da Defesa dos países vizinhos, e a gente quer combinar com as polícias dos outros países. Porque não é apenas a questão do tráfico, é a questão do crime organizado que tem tomado conta de muitas regiões da Amazônia. Vamos ser muito duro com isso."

Lula completou:

"Vamos fazer uma reunião com rodos os prefeitos das cidades amazônicas, vamos discutir uma política de combater tudo que for ilegal. Vamos colocar a PF com uma base central em Manaus para atuar em conjunto com todos outros estados, vamos fazer convênio com os países fronteiriços para que a gente possa combater o crime organizado, ao narcotráfico, ao garimpo ilegal, aos madeireiros ilegais."