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Pai de modelo morta após post "premonitório" não consegue "visto humanitário" a tempo do funeral

Ariana Vieira era influenciadora, empresária e iria representar o país natal no Miss América Latina do Mundo

Venezuelana Ariana Vieira morreu em acidente de carro, aos 26 anos - Reprodução/Instagram

Depois de uma campanha da família e de amigos nas redes sociais, o pai da modelo e influenciadora venezuelana morta num acidente de carro na Flórida conseguiu um "visto humanitário" para ir aos Estados Unidos — mas não a tempo do funeral da filha.

Ariana Vieira faleceu aos 26 anos depois de dormir ao volante numa estrada e bater contra um caminhão, em 13 de julho. Mas os Estados Unidos expediram o documento para o pai dela, que vive no Peru, apenas em 25 de julho, um dia depois do sepultamento.

O caso chamou a atenção da mídia internacional e de internautas porque, em maio, a jovem fez um post "premonitório" sobre a própria morte.

"Me filmando para o meu funeral, porque sou sempre eu a [responsável] dos vídeos. Ninguém mais faz isso", disse ela, numa sequência de vídeos publicados nas redes sociais.

Quem era Ariana Vieira
Além de atuar como modelo e influenciadora digital, a venezuela havia tirado a licença para atuar no mercado imobiliário. Ela também era CEO de um serviço de limpeza residencial, comercial e industrial, o Full House Cleaning Service, como ela indicava em sua página no Instagram.

Ariana Vieira iria representar seu país país, a Venezuela, no concurso Miss América Latina do Mundo 2023 em Punta Cana, na República Dominicana, em outubro.

"Eu não sabia que Deus havia me dado um anjo. Eu não sabia que Deus havia me dado um pedacinho do céu por muito pouco tempo" disse a mãe dela, Vivian Ochoa, em entrevista à rede "Telemundo31".