Em posse de Zanin no STF, Rosa Weber diz que ministro enriquecerá a Corte
Cerimônia ocorreu, na tarde desta quinta-feira, no plenário do tribunal
Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o advogado Cristiano Zanin tomou posse como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde desta quinta-feira. A cerimônia para 350 convidados foi aberta pela presidente da Corte, ministra Rosa Weber, a quem coube formalizar o ingresso de Zanin. Quebrando o protocolo, a magistrada realizou uma breve fala de boas-vindas.
— Eu, na condição de presidente e em nome todo o colegiado, quero lhe dar as boas-vindas. Estou convicta que vossa excelência enriquecerá esse colegiado — falou a presidente do STF.
Na sequência, o hino nacional foi executado pela Banda de Música dos Fuzileiros Navais de Brasília. Ao chegar no plenário, acompanhado do ministro mais antigo da Corte, Gilmar Mendes, e do mais novo, André Mendonça, Zanin foi aplaudido. O magistrado fez então seu juramento de posse e assinou o termo lido pelo diretor-geral do STF.
Entre os convidados, estavam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Estavam presentes ainda personalidades do cenário político e jurídico, como representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB), dos tribunais de Justiça do país e dos tribunais superiores.
Lula foi o primeiro a cumprimentar Cristiano Zanin. O presidente conversou por poucos segundos com o novo ministro e posou para fotos com ele. Na saída, não quis dar declarações e brincou:
— Hoje é o juiz que fala.
No plenário, havia ainda três nomes cotados para a vaga que se abrirá em outubro no STF com a aposentadoria da ministra Rosa Weber: o ministro da Justiça, Flávio Dino; o advogado-geral da União, Jorge Messias; e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.
Desde o início da pandemia do coronavírus, essa é a primeira grande solenidade para empossar um novo integrante do STF. Realizada na prórpia Corte, a sessão solene teve um rito próprio e durou menos de meia hora.