AMÉRICA LATINA

Candidata é alvo de ataque um dia depois de assassinato de presidenciável no Equador

Amigo de Estefany Puente disse que disparos foram feitos com arma não letal; polícia local investiga

Carro da candidata foi atacado - Reprodução/Twitter

Um dia após o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio, uma candidata à Assembleia Nacional foi alvo de outro episódio violento antes das eleições no Equador. A vítima era Estefany Puente, atacada quando dirigia seu carro em Quevedo, na província central de Los Ríos.

Estefany estava acompanhada do pai e de um colaborador. O veículo foi interceptado por duas pessoas que efetuaram vários disparos contra o para-brisa do carro, na direção da mulher, e em seguida fugiram. A Rádio La Suprema divulgou imagens de como ficou o carro após o ataque.

Segundo o jornal El Universo, um amigo próximo da candidata disse que "felizmente os tiros foram disparados com uma pistola traumática", ou seja, uma arma "não letal", "concebida para causar ao agredido um trauma físico muito doloroso com objetivo de incapacitá-lo momentaneamente". Uma das balas atingiu de raspão o braço esquerdo da candidata.

A polícia local iniciou uma investigação para apurar os motivos do ataque. Além disso, começou a analisar as câmeras de segurança em busca de registros do ocorrido.

O atentado ocorreu em meio à comoção causada pelo assassinato de Villavicencio, que era um dos oito candidatos presidenciais às eleições de domingo (20). A polícia do Equador divulgou um vídeo de como ficou o veículo em que estava o presidenciável no momento do atentado.

Ao todo 10 pessoas teriam sido presas pela Justiça equatoriana por estarem supostamente relacionadas ao assassinato. Além dos seis colombianos detidos na quinta-feira, durante a tarde se formalizou a prisão de mais quatro pessoas, segundo os jornais locais. A polícia ainda não confirmou as novas detenções. O FBI chegou nesta sexta-feira ao país para ajudar no caso.