Brasil condena assassinatos de políticos no Equador
Em nota, Itamaraty faz um apelo para que haja um esforço que garanta tranquilidade nas eleições do país
O governo brasileiro condenou, em nota divultada nesta terça-feira (15), os ataques criminosos a políticos no Equador. Cinco dias depois do assassinato de Fernando Villavicencio, candidato à presidência do país, Pedro Briones, um líder local de um movimento fundado pelo ex-presidente equatoriano, Rafael Correa, foi morto a tiros na província de Esmeraldas.
O Brasil reitera sua firme condenação aos recentes ataques criminosos contra dirigentes políticos no contexto do processo eleitoral no Equador", diz um trecho da nota.
No comunicado, o governo brasileiro apela aos "atores equatorianos relevantes", para que sejam envidados esforços que permitam que a eleição presidencial, prevista para o próximo dia 20, transcorra "pacificamente, em segurança e com pleno respeito ao Estado de Direito e aos valores democráticos".
Esta é a segunda manifestação do governo brasileiro sobre a onda de violência no Equador. No dia do homicídio de Villavicencio, o Itamaraty divulgou um comunicado chamando o ato de "deplorável".
Na última quarta-feira, Villavicencio, candidato do Movimento Construye, foi surpreendido por homens armados, que chegaram atirando, após participar de um ato de campanha em Quito. Ele foi alvejado quando se despedia de apoiadores.
Já Briones, do partido Movimento Revolução Cidadã, foi assassinado ao chegar em casa por dois homens em uma moto. Segundo a polícia local, ele levou um tiro na cabeça e um no peito.