Exército israelense mata ativista palestino na Cisjordânia
Forças israelenses foram alvos de tiros durante a detenção de dois indivíduos, afirmou o Exército
As forças israelenses mataram um ativista palestino nesta quinta-feira durante uma operação na Cisjordânia ocupada, informaram fontes oficiais palestinos e israelenses.
"Mustafa al Kastuni, 32 anos, morreu depois de ser atingido na cabeça, no peito e no abdome pela ocupação (as forças israelenses) durante uma agressão em Jenin", afirmou o ministério palestino da Saúde em um comunicado.
Uma funcionária dos serviços de saúde também foi atingida no peito e no abdome durante a operação e está em condição crítica, informou o vice-governador de Jenin, Kamal Abu al Rub.
Israel identificou o ativista como Mustafa Kumbua e afirmou que ele foi "morto depois de atirar contra as forças de segurança e tentar fugir durante a detenção".
As forças israelenses foram alvos de tiros durante a detenção de dois indivíduos, afirmou o Exército em um comunicado, que cita uma resposta "imediata com tiros e a entrada no edifício", onde as armas foram encontradas. Um soldado israelense ficou ferido.
As Brigadas de Jenin, um grupo armado local, afirmaram que Al Kastuni morreu durante os combates com as tropas israelenses, que estavam "infiltradas" em Jenin.
Além disso, as Brigadas de Jenin informaram que Al Kastuni era combatente das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, o braço armado do movimento Fatah, do presidente palestino Mahmud Abbas.
Desde o início do ano, ao menos 217 palestinos, 28 israelenses, uma ucraniana e um italiano morreram em atos de violência vinculados ao conflito israelense-palestino, segundo um balanço da AFP com base em informações divulgadas por fontes israelenses e palestinas.