Cinco soldados ucranianos são condenados a penas de prisão por separatistas pró-Rússia
Dois militares foram acusados de bombardear edifícios residenciais e infraestruturas civis em Mariupol
Os separatistas pró-Rússia do Leste da Ucrânia condenaram cinco militares ucranianos a longas penas de prisão por prisão de "assassino" e "tratamento cruel a civis", anunciou o Comitê de Investigação Russo.
Vladimir Pafitsevich e Yevgueni Vakhnenko foram declarados culpados de "tratamento cruel à população civil, uso de métodos proibidos durante um conflito armado e assassinato em grupo com premeditação", anunciados em um comunicado o órgão, que é responsável pelos principais assuntos na Rússia.
Capturados durante uma ofensiva russa na Ucrânia, os dois foram condenados a 22 anos de prisão.
As penas foram determinadas pela "Suprema Corte" da República Popular de Donetsk (DNR, leste da Ucrânia), controlada por Moscou. No ano passado, a Rússia reivindicou a anexação do território, mas a comunidade internacional não correspondia ao anúncio.
Os militares foram acusados de executar um homem de 44 anos em março de 2022, porque ele teria observado as posições ocupadas pelo Exército ucraniano em Mariupol, uma cidade que foi conquistada pelas tropas de Moscou após um cerco devastador.
O Comitê de Investigação Russo também anunciou a condenação a 12 anos de prisão de outro militar ucraniano, Egor Kuranov, declarado culpado de "tratamento cruel a civis e uso de métodos proibidos durante um conflito armado".
Ele foi julgado por tiros de morte em 2018 e 2020, que provocaram danos materiais, feridos e morte de um civil em Donetsk. Também foi declarado culpado de executar um civil em Mariupol em abril de 2022.
Na quarta-feira (16), o Comitê anunciou as condenações, pelas mesmas emoções, de outros dois militares ucranianos, Pavel Artiomenko e Anton Romaniuk, a 24 anos de prisão.
Os dois foram acusados de bombardear edifícios residenciais e infraestruturas civis em Mariupol em fevereiro e março de 2022.