Treze jihadistas morrem em bombardeios na Síria, diz ONG
Vários outros combatentes ficaram feridos
Pelo menos 13 combatentes jihadistas antirregime morreram na madrugada de domingo para segunda-feira (21) por bombardeios aéreos russos no último grande bastião rebelde do noroeste da Síria, indicou uma ONG.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), "aviões de combate russos realizaram bombardeios aéreos na periferia oeste da cidade de Idlib, contra uma base militar do Hay'at Tahrir al-Sham (HTS)".
"Pelo menos 13 combatentes, sírios e não sírios", desse grupo jihadista morreram, disse Rami Abdel Rahman, diretor da OSDH, elevando o balanço anterior de oito mortos.
Vários outros combatentes ficaram feridos, de acordo com esta ONG com sede no Reino Unido, que dispõe de uma vasta rede de informantes na Síria.
A Rússia é a principal apoiadora do presidente Bashar Al-Assad e intervém militarmente na Síria desde 2015.
O grupo Hay'at Tahrir al-Sham frequentemente realiza ataques contra as forças do regime sírio no noroeste do país.
O último bastião da oposição armada ao regime compreende uma grande parte da província de Idlib e territórios limítrofes das províncias de Aleppo, Hama e Latakia.
O Hay'at Tahrir al-Sham, que surgiu do ex-braço local da Al-Qaeda, é o principal grupo ativo nesses territórios, onde estão presentes outras facções rebeldes menos influentes, apoiadas em diversos níveis pela Turquia.
A região de Idlib está sob um cessar-fogo negociado pela Rússia e Turquia após uma ofensiva do regime em março de 2020.