ESTADOS UNIDOS

Mulher de Chicago é presa por supostas ameaças de matar Donald Trump e o filho

Uma queixa criminal foi apresentada contra Tracy Marie Fiorenza, de 41 anos, no início deste mês no tribunal distrital dos EUA

Trump aponta para a multidão enquanto participa de evento de golfe em Nova Jersey, nos EUA - Timothy A. Clary / AFP

Uma mulher de Chicago foi presa, nesta segunda-feira, sob a acusação de enviar ameaças de matar ou ferir o ex-presidente Donald Trump e seu filho mais novo, Barron Trump. Uma queixa criminal foi apresentada contra Tracy Marie Fiorenza, de 41 anos, no início deste mês no tribunal distrital dos EUA para o distrito sul da Flórida.

“Declaro que atirarei em Donald Trump Sr. E Barron Trump na cara em qualquer oportunidade que tiver!”, teria escrito Fiorenza em um e-mail em maio, de acordo com o escritório do procurador dos EUA em Chicago.

O e-mail foi enviado ao chefe não identificado de uma instituição educacional no condado de Palm Beach, sul da Flórida, onde Trump tem sua residência principal, o resort, clube e complexo residencial Mar-a-Lago em Palm Beach.

Em junho, a mulher supostamente enviou outro e-mail ameaçando Trump, que busca a reeleição em 2024, e seu filho, disse a denúncia. Barron Trump tem 17 anos e é filho de Trump e sua esposa Melania.

Até o momento, a defesa de Fiorenza não se pronunciou. Donald Trump está atualmente envolvido como réu em uma série de processos criminais e civis casos legais em Nova York, Washington, Flórida e Geórgia. Ele enfrenta uma série de julgamentos, sendo o primeiro, referente a seus negócios, marcado para outubro.
 

Ameaça a juíza negra
Uma texana foi indiciada por ameaçar matar a juíza deferal Tanya S. Chutkan, de 61 anos, encarregada de supervisionar em Washington o processo contra o ex-presidente Donald Trump referente à acusação de conspirar para reverter o resultado da eleição de 2020, vencida pelo democrata Joe Biden, que agora busca a reeleição. A mulher foi detida na noite de quarta-feira por supostamente fazer ameaças de morte com insultos racistas contra Chutkan, que é negra.

Chutkan destacou-se por impor algumas das penas mais severas ao presidir quase 30 julgamentos de apoiadores do ex-presidente que participaram da invasão do Capitólio (sede do Congresso americano), em 6 de janeiro de 2021, motivada pelas declarações falsas de Trump de que a eleição havia sido fraudada.