AVIÃO

Governo lança nos próximos dias programa para baratear passagens aéreas, diz ministro; entenda

Celso Sabino fala sobre reuniões 'quase que diárias' com representantes do setor aéreo

Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre - Divulgação/Aena Brasil

O ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou neste terça-feira (22) que o governo Lula deve lançar, nos próximos dias, o programa para baratear o preço de passagens aéreas para destinos domésticos. A previsão foi dada em audiência pública no Senado.

— Estamos em tratativas avançadas e nós próximos dias nós pretendemos e vamos fazer um anúncio que vai promover a redução do preço médio das passagens, o lançamento de novos destinos, e o aumento da frequência de voos para destinos poucos atendidos — disse Sabino.

Aos parlamentares, o ministro falou sobre o programa que foi batizado de 'Voa Brasil', idealizado pelo Ministério de Portos e Aeroporto. O titular da pasta, Márcio França, já estimou uma oferta de 1,5 milhão de passagens aéreas por mês.

Celso Sabino diz que a articulação está ocorrendo em três pastas: Ministério do Turismo, Ministério dos Portos e Aeroportos e Ministério de Minas e Energia. Na sessão, ele fez uma avaliação sobre reuniões “quase que diárias” e também tratou da articulação com Gol, Latam, Azul e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR)

— O governo do presidente Lula está empreendendo todos os esforços (...) no sentido de encontrarmos alternativas para reduzir o preço do ticket médio das passagens e aumentar a conexão interna, o número de destinos e a frequência de voos. E também melhorar a conexão internacional — disse.

O que já se sabe sobre o programa 'Voa Brasil'?

O programa será iniciado com aposentados e pensionistas;

Servidores públicos devem entrar na lista inicial e, posteriormente, deverá ser aberto para outros públicos;

Uma única pessoa só poderá comprar até quatro trechos. Ou seja, duas idas e duas voltas;

Cada trecho terá o curso de R$ 200;

Não participa do programa quem viajou nos últimos 12 meses imediatamente anteriores;

A justificativa é abranger para o público que não tem costuma viajar por transporte aéreo;

Para isso, o governo vai rastrear por CPF quem fez ou não viagens no período citado.