Contas Públicas

Após arcabouço fiscal, Haddad fala em 'acelerar o passo' para o equilíbrio das contas públicas

Haddad acompanha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em viagem a cúpula dos Brics, na África do Sul

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

Depois da aprovação do arcabouço fiscal em definitivo no Congresso, na noite desta terça-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou em "acelerar o passo" no reequilíbrio das contas públicas. Haddad está na África do Sul, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, onde participa de reunião dos Brics.

— O arcabouço fiscal caminha para o equilíbrio e a nossa tarefa é estabelecer o ritmo desse equilíbrio. Temos uma etapa pela frente, que é dar sequência ao arcabouço fiscal, com a lei orçamentária e as medidas que acompanham a lei orçamentária para fazer valer o objetivo de acelerar o passo em relação a esse equilíbrio - disse.

Segundo o ministro da Fazenda, o objetivo do arcabouço fiscal é permitir que o país possa voltar a crescer mais fortemente.

- Esse equilíbrio vai permitir que o Brasil, na situação geopolítica que se encontra, possa fazer valer as suas vantagens competitivas em relação aos demais países e possa acelerar sua taxa de crescimento, que anda muito baixa há mais ou menos 10 anos - afirmou.

Para isso, o ministro cita as medidas que “corrigem”, a seu ver, o desequilíbrio fiscal, que, segundo ele, foi intensificado ao longo dos últimos anos, em referência ao governo Bolsonaro. Ele diz que a meta é conseguir crescer acima da média mundial.

— O objetivo do Brasil tem que ser isso, crescer acima da média mundial, e com sustentabilidade. Somos um país de renda per capita, medida por paridade de poder de compra, ainda muito baixa na comparação com países com igual potencial do Brasil — diz.