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Brics terá mais seis países: Argentina, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos

Presidentes de Brasil, China, India, Rusia e África do Sul aprovaram a maior expansão da história do bloco

Lula, Xi Jiping (China), Cyril Ramaphosa (África do Sul), Narendra Modi (Índia) e Sergei Lavrov (chanceler da Rússia), respectivamente, durante a cúpula dos Brics na África do Sul - Ricardo Stuckert/PR

Formado há 12 anos por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brics ganhará seis novos membros. Como principal resultado de uma reunião de líderes que termina nesta quinta-feira, na cidade sul-africana de Johannesburgo, o bloco aprovou o ingresso, a partir de janeiro de 2024, da Arábia Saudita, da Argentina, dos Emirados Árabes Unidos, do Egito, do Irã e da Etiópia.

Os etíopes foram uma surpresa no anúncio. A expectativa era que a Indonésia entrasse no grupo, mas o país desistiu no último momento, aleando questões locais na Ásia.

Durante uma declaração à imprensa dos líderes do Brics, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que, com os novos integrantes, o bloco terá 36% do PIB mundial e 46% do total de habitantes do planeta.

—O Brasil dá boas vindas aos novos membros — disse Lula.
 

A expansão é resultado de um acordo firmado pelos países membros na quarta-feira e foi aprovada por consenso. Foram estabelecidos critérios, que funcionarão como pedágio para a entrada de outras nações.

Até o momento, 23 países pediram, oficialmente, para entrar no Brics. São eles: Argélia, Argentina, Bangladesh, Barein, Belarus, Bolívia, Cuba, Egito, Etiópia, Honduras, Indonésia, Irã, Cazaquistão, Kuait, Marrocos, Nigéria, Arábia Saudita, Senegal, Palestina, Tailândia, Emirados Árabes Unidos, Venezuela e Vietnã.