Com identificação pelo Náutico, Bryan projeta vitória diante do São Bernardo e sonha com acesso
Depois de momentos de altos e baixos em sua passagem pelo Timbu, lateral espera comemorar subida de divisão para a Série B
Bryan, de 27 anos, é um dos jogadores mais antigos no atual elenco alvirrubro. Lateral-direito de origem, teve sua primeira passagem pelo Náutico em 2018, emprestado pela Chapecoense. Passou por altos e baixos pelo clube, por conta de lesões no joelho que praticamente tiraram o atleta dos gramados entre 2021 e 2022. Presente em conquistas estaduais, mas também em rebaixamentos, jogador projeta a volta por cima (dele e do Timbu) em 2023, com um acesso. Para isso, há alguns obstáculos pelo caminho. O primeiro deles no sábado (26), diante do São Bernardo-SP, nos Aflitos, em partida que vale o ingresso ao quadrangular da Série C do Campeonato Brasileiro - passo final para o sonhado regresso à Série B.
“A gente sabe da importância do jogo. Todo mundo está comprometido, unido para que a gente consiga o resultado positivo. A gente passou a vida inteira jogando jogos decisivos, que valiam a nossa profissão, a nossa carreira, nosso emprego. Vale o emprego dos funcionários também. Vamos dar o nosso melhor. Estamos preparados para isso”, afirmou.
Nesta quinta-feira (24), o perfil oficial do Náutico no Twitter divulgou uma parcial de bilhetes vendidos para o confronto deste sábado (26), tendo vendido mais de 15 mil ingressos.
“Isso (a presença da torcida) faz muita diferença. Já joguei com os Aflitos lotado e com a Arena de Pernambuco também. A torcida faz com que a gente fique cada vez mais confortável. O apoio deles faz total diferença”, comentou.
Bryan já foi testado em várias ocasiões como ponta-direita, inclusive pelo ex-técnico Fernando Marchiori, mas é na lateral esquerda que ele deve atuar diante dos paulistas. Posição que ele já jogou e se sente confortável. “Eu gosto de jogar na na lateral esquerda ali, de estar em campo para ajudar. Eu consigo executar da melhor forma possível”, disse, projetando a importância que uma vitória e, consequemente, um futuro acesso poderia ter na carreira.
“(O acesso) representa demais para mim porque é um clube que me acolheu, que eu tenho um carinho enorme. Foi nesta cidade (Recife) que eu construí a minha família. Então, representa tudo. A identificação que eu tenho pelo clube e pelos funcionários é fora da curva. Conquistar um acesso aqui vai ser algo sensacional, que vai ficar marcado na minha vida, na minha história. Vou buscar isso com todas as minhas forças”, declarou.