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Título da NBA é mundial? Velocista americano ironiza e cria polêmica com jogadores

Atletas do basquete como Kevin Durant, Damian Lillard e Draymond Green fizeram críticas ácidas nas redes

Noah Lyles questiona status da NBA - Reprodução

Ouro nos 100m e 200m rasos no Mundial de Atletismo na Bulgária, o velocista Noah Lyles levantou uma polêmica com colegas de outra modalidade badalada nos Estados Unidos.

Em entrevista coletiva após a conquista do título dos 200m, na última sexta-feira, Lyles falou sobre a NBA e o conceito muito utilizado nos Estados Unidos de que o título da liga de basquete faria um time "campeão do mundo" na modalidade. Os comentários não agradaram parte dos atletas do basquete, que ironizaram o colega.

 



"Eu assisto a final da NBA e eles têm a inscrição "campeão do mundo" em suas cabeças (bonés comemorativos). Campeão do mundo de que? Dos Estados Unidos? Eu amo os Estados Unidos algumas vezes, mas eles não são o mundo", questionou o velocista, com bom humor.

Lyles ainda contextualizou e comparou a liga ao mundial da sua modalidade:

— Nós somos o mundo. Temos quase todos os países aqui lutando, conquistando e mostrando bandeiras para serem representados. Não há bandeiras na NBA.

O vídeo das declarações viralizou nas redes sociais e logo ganhou a atenção de atletas da NBA. Em postagem da emissora ESPN, A maioria deles ironizou as falas de Lyles.
 

"Alguém ajude esse irmão", escreveu Kevin Durant, do Phoenix Suns. "Quando ser inteligente dá errado", alfinetou Draymond Green, do Golden State Warriors. Damian Lillard, craque do Portland Trail Blazers, foi curto: "tf", sigla de "que m... é essa"?

Houve quem levasse a declaração com bom humor. "Tanto faz, vou te ganhar nos 200m", brincou o campeão da NBA com o Denver Nuggets. "Por que você se importa tanto?", escreveu De'Aaron Fox, com emoji de risadas, em retuíte.

Nos demais comentários, a discussão cresceu. Houve quem argumentasse que a liga poderia ser dizer o mundo, já que nela jogam os melhores jogadores do planeta. Por outro lado, outros defenderam a questão de localização e lembraram que há um Mundial de basquete sendo disputado este mês em Indonésia, Filipinas e Japão, com participação da seleção americana. A polêmica segue no ar.