Simony começa nova fase de tratamento contra câncer com a imunoterapia
Cantora terminou suas sessões de quimioterapia este mês e iniciou esta nova etapa para prevenir outras infecções em seu corpo
Depois de ter encerrado as sessões de quimioterapia neste mês a cantora Simony segue para a segunda etapa de imunoterapia iniciada nesta terça-feira. A medida serve para prevenir e combater infecções e outras doenças como o câncer.
“Eu não vou ficar internada. Eu venho, faço as sessões de imunoterapia e vou embora”, disse a cantora pelas redes sociais.
A imunoterapia é um dos tratamentos mais modernos e promissores contra o câncer. A apresentadora Ana Maria Braga foi uma das celebridades que recebeu esse tipo de terapia contra tumores.
Como funciona a imunoterapia?
A imunoterapia é considerada a grande revolução dos últimos anos. Esse tratamento consiste em reforçar o sistema imunológico do paciente para ajudá-lo a detectar e matar as células cancerígenas.
Na prática, quando essas células de defesa se deparam com o agressor (vírus, bactérias ou o próprio tumor), elas levam essa informação até as linfonodos, sinalizando que existe algum agente estranho no corpo e que é preciso entrar em alerta.
Dentro delas existem as células de defesa que serão apresentadas a esse material estranho, e treinadas para reconhecê-lo sempre, combatendo-o na circulação.
Ele é baseado em anticorpos sintéticos, produzidos em laboratórios, e várias modalidades são possíveis. Estes anticorpos atacam, por exemplo, uma proteína na superfície das células cancerígenas. Ao fixar-se na célula atacada, os anticorpos provocam uma ação antitumoral de forma indireta ou por estímulo do sistema imunológico.
Simony descobriu um câncer no intestino entre maio e junho do ano passado. Após meses de quimioterapia e radioterapia, em janeiro ela anunciou que estava em remissão. Em maio deste ano, a cantora postou um vídeo em suas redes no qual seu oncologista, o Dr. Fernando Maluf, explicou que, apesar da primeira rodada de quimio e radio ter sido bem-sucedida, foram encontrados "pontos ativos da doença" que deveriam ser combatidos com mais quimioterapia e imunoterapia.