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Criador de 'Game of Thrones', George R. R. Martin diz quais séries considera 'perfeitas'; confira

Escritor também surpreendeu ao falar de produção com 'melhor final'

George R.R. Martin - Arquivo/Wikimedia Commons,

Cada palavra de George R. R. Martin é acompanhada com atenção. O criador da saga literária que deu origem à série “Game of Thrones” é uma autoridade no mundo das ficções, e por isso suas opiniões sempre despertam interesse. Em seu próprio site, o autor surpreendeu seus fãs ao revelar qual seriado ele considera que teve um final perfeito.

Martin recorreu ao seu blog para compartilhar algumas considerações pessoais sobre várias séries de televisão. Usando como ponto de partida um artigo publicado pela revista “Vanity Fair”, o escritor quis dar sua visão sobre quais episódios ele considera “perfeitos”. Ele detalhou: “Se eu tivesse que escolher um episódio que fosse ainda mais perfeito do que os já listados, seria o último de Six Feet Under”.

No texto, Martin revela sua admiração pelo drama familiar, que tem uma funerária como pano de fundo. “Eu gosto dessa série o suficiente, embora não possa afirmar que me entusiasme tanto quanto Roma, Deadwood ou Fargo, ou outros títulos que também não constam na lista. Mas o último episódio desta ficção é, de longe, o melhor final de toda a história da televisão, e não consigo imaginar como alguém poderia superar”.

Já com relação à lista da Vanity Fair, Martin destacou que “concorda plenamente” com “Pine Barrens”, de “Sopranos”, e acrescenta: “Esta série teve muitos grandes episódios, mas este foi especial”. Sobre “The Wire”, outro título destacado na lista, ele considerou que “se aproximava da perfeição com bastante frequência”. Após manifestar concordância com o episódio “The Suit”, de Mad Men, Martin conclui o texto:

“Sinto-me honrado por Game of Thrones estar em tão boa companhia. Nenhuma obra de arte é, com certeza, verdadeiramente perfeita, mas é gratificante que talvez uma tenha atingido, ou pelo menos tenha chegado muito perto, na opinião de seus telespectadores ou leitores. Sempre há uma próxima oportunidade, e, não importa o quão bem (ou mal) minhas histórias possam ser recebidas, sempre vou querer fazer melhor na próxima vez que me sentar em meu computador”.