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Governo federal oficializa a volta da cobrança de vistos para cidadãos dos EUA, Austrália e Canadá

Previsão inicial era que a cobranças de vistos retornaria no dia 1º de outubro. Agora, o prazo foi adiado para 10 de janeiro do próximo ano

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva em encontro com o presidente dos EUA, Joe Biden, no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, DC - Divulgação / Ricardo Stuckert

O governo federal adiou para 2024 a exigência de vistos de cidadãos da Austrália, Canadá e Estados Unidos para a entrada no Brasil. A previsão inicial era que a cobranças de vistos retornaria no dia 1º de outubro. Agora, o prazo foi adiado para 10 de janeiro do próximo ano.

O decreto confirmando a mudança da data foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (6).

Nesta quarta-feira, em entrevista ao programa "Bom dia, ministro", do governo federal, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira afirmou que a suspensão da obrigatoriedade de vistos pelo governo anterior "foi dado de graça", "sem reciprocidade", uma vez que brasileiros seguiram precisando de visto para entrar nos países.

"No início do governo, por instrução do presidente, restabelecemos os vistos. Chamamos os países para tentar negociar. O Japão aceitou e negociamos. Outros alegaram que não era possível pela legislação de cada um deles"

Vieira, no entanto, sinalizou que o governo está disposto a negociar a isenção de visto caso haja reciprocidade, como ocorreu com o Japão.

Em maio, o governo anunciou que a partir de outubro de 2023, o Brasil iria retomar a exigência de vistos para nacionais desses três países e também do Japão.

Durante viagem ao Japão, no entanto, o presidente Lula fechou um acordo que derruba a necessidade de vistos para brasileiros entrarem no país e para japoneses em visita ao Brasil.