Marrocos: equipes de resgate se dirigem para o país, em corrida para encontrar sobreviventes
Várias nações já ofereceram ajuda, entre elas Espanha, Reino Unido, Qatar e Emirados Árabes
Equipes de ajuda e resgate se juntaram aos esforços para encontrar sobreviventes em meio aos escombros de aldeias destruídas nas montanhas Atlas do Marrocos, nesta segunda-feira, três dias após o terremoto mais forte da história do país.
O terremoto de magnitude 6,8 de sexta-feira, o mais mortal desde 1960, que matou mais de 12 mil pessoas, teve epicentro abaixo de um aglomerado remoto de vilarejos montanhosos, 45 quilômetros ao sul de Marrakech, e abalou infraestruturas até a costa norte do país.
O governo informou que pelo menos 2.122 pessoas morreram e mais de 2.421 ficaram feridas, muitas delas em estado crítico.
De acordo com o The Guardian, a Espanha enviou 86 socorristas e oito cães de busca para o Marrocos. Um voo de ajuda humanitária do Qatar também partiu da base aérea de Al-Udeid, nos arredores de Doha, na noite de domingo.
O governo do Marrocos disse, no domingo, que aceitou ofertas de ajuda de quatro nações estrangeiras - além da Espanha e Qatar, também o Reino Unido e os Emirados Árabes Unidos, mas muitos outros países também disseram estar dispostos a enviar assistência.