Futebol

Brasil visita o Peru pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa; veja escalações e onde assistir

Seleção vem de goleada por 5x1 diante da Bolívia, na estreia da competição

Neymar e Fernando Diniz no jogo da seleção brasileira nas eliminatórias - Vitor Silva/CBF

Mais uma estreia para a era Fernando Diniz no Brasil. Depois da primeira convocação, primeiro jogo e primeira vitória, agora é a vez de “debutar” em um compromisso fora do País. Na noite desta terça (12), pela segunda rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, o Brasil visita o Peru, no Nacional, em Lima. Adversário que tem um longo histórico de sofrer nas mãos de um certo camisa 10 e maior artilheiro da história da Seleção Brasileira, com 79 gols.

Vítima predileta do 10

O Peru é o país sul-americano que mais tomou gols de Neymar. Ao todo, o brasileiro enfrentou os peruanos oito vezes, com sete vitórias e uma derrota. O jogador balançou as redes seis vezes, sendo quatro em confrontos pelas Eliminatórias e duas em Copas América. 

“Neymar é uma pessoa e um jogador transparente. Conseguimos ver o quanto ele está feliz e disposto a fazer o seu melhor, ajudando a Seleção Brasileira. Está focado nesse novo ciclo. A vinda de (Fernando) Diniz ajudou muito também. Ele se sente à vontade”, afirmou o zagueiro Marquinhos, pregando a importância da chegada do novo técnico. 

“Ele é um treinador que passa muita confiança ao time. Exige muito, mas ao mesmo tempo dá muito respaldo. Quando estamos em campo, vemos todos os jogadores se sentindo bem, confiantes para exercer o que ele pede. Com Ney não é diferente. Com o respaldo do Diniz, com a ideia de jogo, ele está bem para fazer o que gosta de fazer dentro de campo. Com o time entendendo isso e com Diniz sabendo usá-lo da melhor forma, Ney pode nos ajudar muito”, completou. 

Diferente de Neymar, Richarlison não vive boa fase. Sem marcar pela Seleção desde o jogo das oitavas de final da Copa do Mundo de 2022, contra a Coreia do Sul, o camisa 9 chegou a chorar no banco de reservas da equipe. 

“Para um atacante, é importante fazer gols, mas o papel que ele desempenhou em campo, com movimentações, pressão e posicionamento foi importante. Claro que faltou o gol (contra a Bolívia) para coroar a bela atuação que teve, mas com esse estilo de jogo que temos, e a filosofia de Diniz, outras oportunidades virão. Procuramos passar tranquilidade porque esse gol vai sair. Não pode ficar desesperado para fazer porque ficará mais difícil. Ele precisa estar tranquilo porque um atacante precisa muito disso para desempenhar o melhor papel ali no gol”, ressaltou o defensor. 

Rival diferente, escalação igual

Com relação à equipe, o Brasil repetirá a escalação do time que goleou a Bolívia. “Gostei bastante do time. Com o tempo, os jogadores vão ganhando entrosamento. Se você começa a fazer muita troca, perde um pouco do ganho que tiveram. O Peru é uma grande equipe. Vimos cinco jogos deles. É um time forte fisicamente, bem treinado. Esperamos dificuldades”, afirmou o treinador.

Outros jogos da rodada

O dia ainda terá os embates entre Bolívia x Argentina, no Hernando Siles; Equador x Uruguai, no Casa Blanca; Venezuela x Paraguai, no Monumental de Maturín; e Chile x Colômbia, no Monumental de Santiago.

Ficha técnica

Peru

Pedro Gallese; Lora, Callens, Corzo, Marcos López; Yotún, Cartagena, Renato Tapia, Sergio Peña; Paolo Guerrero e Alex Valera. Técnico: Juan Reynoso

Brasil

Ederson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Renan Lodi; Casemiro, Bruno Guimarães e Rodrygo; Neymar, Raphinha e Richarlison. Técnico: Fernando Diniz.

Local: Nacional (Lima-PER)
Horário: 23h (Brasília)
Árbitro: Fernando Rapallini (ARG). Assistentes: Diego Bonfa (ARG) e Facundo Rodriguez (ARG)
Transmissão: Globo e SporTV