RIO DE JANEIRO

Assalto a banco no Centro do Rio tem tiroteio e refém

Cinco homens invadiram agência na Rua de Santana. Três criminosos foram presos e dois fugiram; a refém foi liberada após negociações com a polícia

Mulher é mantida refém por ladrão de banco - Foto: Reprodução/Redes sociais

Bandidos invadiram uma agência bancária na Rua de Santana, Centro do Rio de Janeiro, na tarde desta quarta-feira (13). Cinco homens participaram da ação. Uma mulher foi feita de refém em uma loja de resistências elétricas da região, mas foi libertada após negociações da polícia com os criminosos. Três deles foram presos e dois fugiram.

O sargento Queto, lotado no Centro Cultural da Policia Militar estava na hora de almoço e decidiu resolver uma pendencia com o banco. Ao GLOBO ele contou que dois homens entraram armados na agência e anunciaram o assalto. Um rendeu o segurança e, preocupado, gritou com medo do gerente acionar o botão do pânico.

Outro assaltante começou a roubar os pertences dos clientes. Nesse momento o policial conseguiu fugir do banco e acionar uma viatura do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (Recom) que passava pela rua.

Os bandidos pularam os muros e um deles desceu para uma loja ao lado e fez Adriana Correa da Silva, de 41 anos de refém. Outro saiu pela porta da frente e foi reconhecido pelo policial de folga tentando fugir com um colete da Comlurb.

Dentro da loja haviam três funcionários. Um deles, um homem ainda não identificado, se escondeu e permaneceu no interior do estabelecimento durante a negociação entre o assaltante e os policiais. Uma outra funcionária conseguiu escapar.

A Polícia Militar apreendeu duas pistolas com os bandidos. Adriana afirmou que, no momento em que foi abordada, achou que se tratava de um pedreiro que trabalhava na obra do estabelecimento. No entanto, foi surpreendida quando ele sacou a arma.

O outro funcionário relatou que, apesar de ter se trancado, conseguiu ouvir tudo que o criminoso falava. Segundo ele, o bandido aterrorizou a vítima. No entanto, depois contou que tinha mulher, disse que não iria matá-la e pediu para chamar a imprensa.

De acordo com o relato de testemunhas, tiros foram ouvidos. Quem estava na rua se escondeu atrás de carros estacionados.