agressão sexual

Veja o que se sabe sobre as acusações contra Russell Brand

Após revelações da imprensa, polícia de Londres confirma 5ª queixa contra ex de Katy Perry por agressão sexual

Ator Russell Brand - AFP

O comediante Russell Brand negou “sérias acusações criminais” contra ele em um vídeo que postou pouco antes de veículos de notícias britânicas publicarem uma investigação, no último sábado (16), em que mulheres denunciam e o acusam de estupro, agressões sexuais e abuso emocional.

O ator é conhecido por seus papéis em filmes como "Ressaca do Amor" e "O Pior Trabalho do Mundo", e também pelo seu casamento com Katy Perry, entre 2010 e 2012. “Em meio a essa ladainha de ataques surpreendentes e barrocos, há algumas alegações muito sérias que refuto absolutamente”, disse Brand no vídeo, acrescentando que, embora tenha falado anteriormente sobre um “tempo de promiscuidade” em sua vida, os encontros naquela época foram “sempre consensuais”.

De acordo com o The Sunday Times, quatro mulheres alegaram agressões sexuais entre 2006 e 2013, enquanto Russel Brand era apresentador da BBC Radio 2 e do Channel 4 e depois ator de filmes de Hollywood. Uma das supostas vítimas, na época com apenas 16 anos, alega ter sido vítima de agressão por parte do comediante, que tinha 30 anos.

Ela descreve o relacionamento como "emocional e sexualmente abusivo", afirmando que Russell Brand a forçou a ter relações sexuais contra sua vontade. Além disso, ela também afirmou que ele removeu o preservativo durante um encontro sexual, sem o seu consentimento.

Outra suposta vítima alega ter sido estuprada pelo comediante em sua própria casa, em 2012 – período que seria apenas poucos meses após o divórcio de Russel Brand e e Katy Perry. De acordo com ela, o ator a estuprou contra a parede de sua casa em Los Angeles. Ela foi encaminhada para um centro médico no mesmo dia, o que comprovaria as acusações.

Uma terceira mulher, o acusa de agressão sexual em 2013, relatando ameaças para que ela mantivesse silêncio sobre o ocorrido. A polícia acrescentou que continua a encorajar qualquer pessoa que acredite ter sido vítima de um crime sexual a fazer contato.

Neste domingo, uma nova alegação surgiu depois da publicação de uma investigação conjunta do The Times, Sunday Times e da televisão Channel 4, no sábado. "No domingo, 17 de setembro, o Met recebeu uma denúncia de uma agressão sexual que teria ocorrido no Soho, no centro de Londres, em 2003. Os policiais estão em contato com a mulher e fornecerão apoio a ela", disse um porta-voz da Polícia Metropolitana londrina (Met) ao diário britânico.

Em seu vídeo, Brand não abordou os detalhes das acusações das quatro mulheres, três das quais não foram identificadas nas reportagens. Ele disse que havia “testemunhas cujas provas contradizem diretamente as narrativas” que lhe foram apresentadas pelas organizações de notícias, mas de acordo com o artigo, um advogado do Sr. Brand não respondeu a um inquérito sobre o fornecimento de tais provas. Um representante legal respondeu a um pedido de comentários sobre as alegações específicas.

Após as acusações, o YouTube suspendeu a monetização do canal do ator. Segundo a BBC, um porta-voz da plataforma informou que a medida foi tomada para proteger os usuários.