CASO CAMARAGIBE

Flávio Dino diz que federalização do caso das oito mortes em Camaragibe não é necessária

O ministro da Justiça e Segurança Pública se colocou à disposição da governadora Raquel Lyra para auxiliar no caso

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública - Tânia Rêgo/Agência Brasil

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), comentou sobre o caso das oito mortes que aconteceram em Camaragibe, Região Metropolina do Recife. 

De acordo com Dino, não há indicadores da necessidade de federalizar as investigações do caso. A afirmação foi feita ao portal Metrópoles, na última quarta-feira (20). 

"A federalização depende da demonstração da ineficácia das polícias locais. Então, não há hoje nenhum indicador de que a investigação não esteja ocorrendo", disse Flávio Dino. 

O ministro ressaltou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública está disponível para colaborar com a governadora Raquel Lyra (PSDB) caso haja o pedido. 

Entenda o caso

A série de assassinatos teve início com a morte de dois policiais, Eduardo Roque, de 33 anos, e Rodolfo José, 38, executados durante o atendimento de uma ocorrência. 

Em seguida, três irmãos de Alex da Silva, suspeito da morte dos policiais, foram assassinados por homens encapuzados. Morreram Ágata Ayanne, de 30 anos, Amerson Juliano, 25, e Apuynã Lucas, também de 25. O crime foi registrado por Ágata, que estava realizando uma live em rede social no momento em que foi executada. 

A mãe, Maria José Pereira da Silva, e a esposa, Nathália Nascimento, do suspeito também foram assassinadas na manhã seguinte aos acontecimentos. Os corpos das vítimas foram encontrados em Paudalho

Alex foi localizado por policiais militares e, durante a ação para prisão do suspeito, três PMs foram baleados. Já o suspeito foi baleado e morreu no local. 

O Ministério Público de Pernambuco tem dois procedimentos investigatórios policiais (PICs) investigando o caso. A Polícia Civil do estado também está apurando.